
Quem esperava mais um ferrenho embate entre a presidente da Casa Plínio Amorim, vereadora Maria Elena (PSB), e o líder governista Dr.Pérsio Antunes (PMDB), não viu nada disso.
Pelo contrário. Foi quase uma rasgação de seda que chegou a surpreender.
Iniciando seu discurso, Dr. Pérsio fez um “arquivo confidencial” de sua vida.
Relatou desde sua saída de Campo Alegre de Lourdes, na Bahia, passando pelos tempos de aluno nos colégios Dom Bosco e Motiva, e do curso de Medicina que fez na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), até a carreira de médico em hospitais da região e de sua participação como sócio-fundador em clínicas particulares na cidade.
Dr.Pérsio lembrou, ainda, das milhares que ajudou a cuidar como ginecologista. E tudo para dizer que a acusação de “forasteiro” foi injusta (até por ter recebido título de Cidadão Petrolinense).
Praticamente encerrou o discurso dizendo sentir-se orgulhoso de ter entrado na Casa, perdendo em votos apenas para Maria Elena, Márcia Cavalcante (PSD) e Jussaria. Foi quase de chorar.
Maria Elena não ficou atrás. Tentando mostrar a mesma paciência de Jó que lhe faltou nos embates com Dr.Pérsio, a presidente justificou que na função do cargo, precisa às vezes tomar medidas enérgicas para respeitar o regimento e o Poder Legislativo.
Referindo-se às críticas do colega, que a tachou de “autoritária”, em especial na sessão de terça-feira (24), ela disse que não deu a palavra a Dr.Pérsio porque naquele momento não cabia questão de ordem, como o governista queria, mas a discussão do projeto.
A presidente argumentou também que nunca existiu na história da Casa uma Mesa Diretora que já produziu tanto e aprovou tantos projetos do Executivo como a da atual legislatura, apesar de todos os seus integrantes estarem em campo político oposto ao do prefeito Júlio Lóssio (PMDB).
Ela aproveitou para lamentar as declarações de Lóssio sobre o repasse do duodécimo – de mais de R$ 800 mil – do Executivo à Casa, como se fosse favor dele. Segundo Maria Elena, esse repasse é constitucional – portanto, obrigação do prefeito.
Cumprindo o que prometeu na última sessão, ela deixou com o governista alguns ofícios das comissões da Casa pedindo informações pertinentes a projetos de autoria de Lóssio, que não foram esclarecidas até o momento.
Tudo isso na maior diplomacia. E que deveria, na verdade, ser sempre assim. Mas nem sempre é.



DEPOIS DE TANTAS COMFUSÕES QUE ELE ARRUMOU NA CASA ELE QUER SE REDIMIR. ACHO QUE ALGUEM O ACONSELHOU FAZER ESSE DISCURSO. MESMO ELE TENDO VINDO ESTUDAR EM PETROLINA MUITO CEDO E DEPOIS QUE SE FORMOU CONTINUOU MORANDO NA NOSSA CIDADE NÃO DEIXA DE SER UM FORASTEIRO. O TITULO DE CIDADÃO PETROLINENSE NÃO LHE CREDITA DIZER QUE É FILHO DA TERRA. E QUANTO AS CLINICAS PATICULARES QUE ELE CRIOU COM CERTEZA FOI PARA LHE BENEFICIAR FINANCEIRAMENTE E NÃO A CIDADE.
Quem costuma acompanhar as discussões no dia a dia da Câmara, já viu por diversas vezes vereadores e principalmente vereadoras reclamando dos projetos mal feitos enviados pelo Executivo e principalmente da pressa por parte daquele poder em aprovar os projetos de qualquer maneira., faltando informações importantes e as vezes desobedecendo o regimento da casa, a lei orgânica e até mesmo leis federais.