Insatisfeito com o desrespeito à Lei do Silêncio, o pedagogo Antonio Alves da Cruz, morador do bairro de Piranga, em Juazeiro, cobra providências às autoridades em relação às pessoas que prejudicam o direito à tranquilidade dos outros. Confira:
O ambiente é repleto de sons desde a teoria do grande estrondo, o ‘Big-Bang’, até o barulho produzido pela glândula pineal, que enche os nossos ouvidos como se fossem milhares de grilos em sinfonia.
O sistema auditivo humano se estabelece em suas funções durante todo o tempo. Ainda que o indivíduo esteja dormindo, continua armazenando todas as informações sonoras, ocorridas no ambiente, localizando distâncias e tipos de fonte produtora de barulho, desencadeando um mecanismo de alerta e defesa.
No entanto, a audição só demonstra, mais claramente, maior preocupação no momento em que interfere no processo de comunicação e na compreensão da fala e/ou mensagens articuladas. A tolerância à poluição sonora na cidade de Juazeiro (BA), tem proporcionado à sua população perda da qualidade de vida com a instabilidade do sono, confusão mental e diminuição auditiva. O que naturalmente pode levar às brigas e desafetos, além dos transtornos legais que são obrigados a recorrer e se submeterem, caso queiram tentar resolver a situação.
Em decorrência disto, essa poluição pode produzir efeitos danosos irreversíveis à saúde humana provocando problemas, tais como limitar ou até mesmo impedir o seu portador de exercer plenamente o seu papel na sociedade, comprometendo o seu desempenho normal nas atividades da vida diária, o seu relacionamento familiar, social e de trabalho.
As Leis Municipais, Estaduais e Federais dispõem nas suas redações sobre a ordem e o sossego público e orienta no sentido da produção sonora aceitável, seguindo orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), além do ordenamento para melhorar a qualidade de vida da população e possível punição para os infratores.
Mas não é isso o que vemos na nossa cidade. Observemos as ditas ações contra o mau uso dos sons, tanto do ponto de vista da quantidade de decibéis, quanto à qualidade, principalmente do gosto apelativo musical, utilizando-se a dubiedade das letras, convertendo-se para o atentado ao pudor.
Os bares, os veículos com os seus aparelhos potentes e os escapamentos alterados propositadamente, as serralherias e também nas igrejas e praças, os religiosos nos seus discursos clamorosos de apelo às pessoas como se fossem todas surdas, um sem fim de desajustes que provocam novo desajuste.
Todos estarão enfurecidos e enlouquecidos. E como disse Albert Einstein, ‘Apenas duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Quanto ao universo eu não tenho certeza’, concluiu.
Antonio Alves da Cruz/Pedagogo



Petrolina tem, ma juazeiro tem muito mais bagunça.
Manda para Petrolina, o prefeito de lá gosta.
tambem acho um absurdo moro em santa maria da boa vista pe e tem uns donos do mundo que abusao da boa vontade, e o que me empresiona mais e o mote de lesos que ficam dasando sem saber que musica ta tocando. se carlos brito ler esse comentario por favor public esse abuso tambem que nao aguentamos mais.
Precisava tanta verborragia para dizer algo tão simples ?
Curto mt esse tipo de evento e naum tenho o q reclamar som so serve pra escultar alto…