O morador do bairro Vila Eduardo, Inaldo Oliveira é mais um cidadão petrolinense, que não está nada satisfeito com o atendimento no sistema público de saúde do município.
Acompanhe o relato que foi enviado por Inaldo ao Blog, que dá conta do descaso na saúde em nosso município. Ele afirma que peregrinou pelo Hospital de Traumas e pela AME da Vila Eduardo e mesmo com sintomas de dengue, não conseguiu uma consulta médica:
“De que adianta ter uma ‘AME’ tão bonita se não tem medico para atender. Na quarta-feira dia 14 de março, pela manhã, eu dei entrada no Hospital de Traumas com sintomas de dengue.
A ‘enfermeira’ da Unifasv (a qual lia um manual para saber como proceder) encaminhou-me para a ‘AME’ (que deveria se chamar odeie) do bairro que resido, a Vila Eduardo. Chegando lá pela manhã não tinha medico para urgência, só tinha a partir das 14 horas.
Então voltei para casa com febre, dor de cabeça, vomitando e com diarreia. Retornei à tarde a “AME”. Às 14h20min e mais uma vez a funcionária me fez voltar para casa me avisando que só tinha medico às 17 horas. Então mais uma vez voltei para casa, com febre, dor de cabeça, vomitando e com diarreia.
Minha sorte é que moro próximo a ‘AME’ e posso voltar para casa quando a natureza me chama. Retornei às 17 horas, e lá não estava nem a funcionária do encaminhamento, que sai 17 horas e nem a que entra nesse horário e muito menos o médico.
Saí novamente, voltei às 19 horas e a médica ainda não tinha chegado. Afinal que horas chega essa médica da ‘AME’, que atende das 14 às 17 horas e no fim das contas não esta lá em horário nenhum?
Pensei que dengue fosse uma doença grave e que pode ate matar, mas pelo que vi os funcionários de Dr. Julio, não estão nem aí para isso. Voltarei a ‘AME’ e se não for atendido novamente volto a postar aqui se estiver vivo.
Ate lá e graças a Deus que temos a internet e o Blog do Carlos Britto para reclamar.”
Inaldo Oliveira



Realmente a saúde pública de Petrolina está um caos.Pensei que com essas AME iria mudar alguma coisa, mas na verdade só fez piorar, melhorou sim a estrutura dos locais de atendimento porque o ATENDIMENTO HUMANIZADO não existe,para se conseguir um atendimento você tem que acordar de madrugada(3h a 4h)para conseguir marcar uma consulta,idosos e mães com crianças de colo não tem prioridade pelo menos foi o que presenciei quando fui tentar um marcação de consulta, uma vez que fui e não conseguir tinha uma senhora passando mal na fila.É vergonhoso o estado da saúde pública, pra onde vai o dinheiro dos impostos que pagamos.Precisam dar prioridade para a saúde e a educação,senão a tendência é piorar cada vez mais.Mas esse políticos não estão nem aí,é muita indignação ver as população ser humilhada para obter algo que um direito do cidadão.QUE PAÍS É ESSE?
Caro Inaldo,
Lamento pelo o que está passando e posso afirmar que sei o que é isso, pois passei por situação semelhente.
Fui certa vez ao HUT e me mandaram procurar um posto médico, pois meu caso não era contemplado pelo atendimento no HUT. Pergunto: como poderiam fazer isso, sem ao menos um médico me examinar?
Consequência: meu problema se agravou, as dores ficaram cada vez pior (quando fui ao HUT chorava de dor, pois já era insuportável) e tive um prejuízo financeiro enorme (que não podia) (tive que pagar médico particular) e no fim fazer fisoterapia.
Assim colega, torço pela sua recuperação e o parabenizo pela coragem de denunciar essa “omissão de socorro”.
Vamos a luta e denunciar essa covardia que os funcionários da prefeitura (médicos, enfermeiros, atendentes, PREFEITO E CIA…) (não estou generalizando, pq tem profissionais bons) ifazem com a populção dessa cidade, abandonada e a mercê dessa politicagem suja.
Infelizmente na época eu não tinha condições para agir assim pois meu caso foi grave e demorou para me recuperar, mas vendo a sua atitude, me sinto honrado.
Força e não deixe de se cuidar. Vá ao HUT e exija atendimento e se eles se recusarem de novo, chame a polícia, pois dengue mata mesmo.
Abraços.
Atenção à quem têm a competencia de fiscalizar, para não ocorrer o que aconteceu em reportagens de redes de televisão, em que alguns médicos estavam ganhando por plantões que não estavam frequentando e ao mesmo tempo estavam trabalhando em outros serviços particulares!
É lamentável a situação, meu pai um idoso de 79 anos, tive que esperar o dia de atendimento no posto, o médico encaminhou para o traumas, para fazer alguns procedimentos, o médico que atendeu não achou necessário. Tive q pagar para não ver ele morrer a mingua, e o pior, entrei na sala de procedimentos de lá, os pacientes tomam injeção no bumbum em pé na frente de todos que alí estão, tomam soro segurando o frasco apoiando o braço no colo. Lamentável… fiquei sem palavras. Se eu não pagasse uma consulta ele teria morrido.
Lamentável! Essa prefeitura não acerta uma… só decepciona!
Cabe à administração pública apurar a ausência da médica. Fato como esse sempre foi rotineiro na saúde de Petrolina, seja municipal seja do estado. Não é “privilégio” desta gestão. A diferença é se o responsável vai ser punido ou não, porque antes não era, hoje, com a resposta a secretaria de saúde do município. Assim, Júlio Lóssio não pode ser responsabilizado por um funcionário público que não vai trabalhar; não avisa que não vai trabalhar; e pior, talvez, esteja recebendo mesmo sem trabalhar. Agora ele será responsável se nenhuma providência for tomada. Por fim, o discusso do cidadão perde força e legitimidade a partir do momento que passa agredir politicamente o prefeito. Pois assim fazendo, deixa de ser cobrança por um serviço público de qualidade para criar uma “pedra” política no jogo eleitoreiro.
o bicho ta pegando na saùde pùblica!
Caros blogueiros, não se preocupem pois o prefeito contratou 17 médicos residentes para atuarem em petrolina, em breve vocês estarão aqui denunciando maus tratos, insensibilidade com a dor alheia, ou até mesmo negligência pois os “referidos”, profissionais só querem atender um número limitado de pessoas, estudá-las, identificá-las e talvez, se elas forem de suas áreas(PSF’s) tratá-las,pois é isso que está acontecendo na Ame do Dom Avelar, os profissionais têm um grupo determinado para o atendimento, um cronograma regido pela Univasf, se chegar alguém passando mal e, não for das áreas das duas residentes que lá estão, elas não atendem.
Faltam políticas públicas para o combate à dengue. É mta muriçoca!!!!!! Cd o fumacê???????
Eu concordo plenamente com a afirmação do Inaldo pois este problema é muito visível nestas instituições.Eles dizem que é necessário ter agendamento prévio para poder ser feito uma consulta,só que ninguém adivinha quando vai adoecer.
Eu já passei por situação parecida quando estava com suspeita de dengue,não fui atendida no posto do josé e maria por falta de médicos,me mandaram para o traumas,lá no traumas não fui atendida por que minha febre estava “somente” 38º e era necessário está com pelo menos 39º,me mandarm pra casa com um papel dizendo para mim sr atendida no posto do josé e maria NO DIA SEGUINTE,só que não quizeram saber dos outros sintomas(que eram intensos):dor nos olhos,no corpo,na garganta além da febre por mais de três dias.RESULTADO: tive que me auto-medicar,ficar em casa e esperar melhorar e graças à Deus me curei.
A saúde pública de Petrolina deixa muito à desejar,ninguém resolve,ninguém toma nenhuma providência.
Parece que essa falta de respeito no atendimento médico já vem das Faculdades de Medicina. A minha esposa passou três semanas consecutivas agendando uma consulta com uma médica no HOSPITAL MEMORIAL DE PETROLINA e quando chegava lá recebia a notícia de que naquele dia ela não atenderia e, em nenhum momento, foi avisada com antecedência. QUE FALTA DE RESPEITO!!!!