Paralisação dos professores da rede pública em Petrolina não elimina risco de greve

por Carlos Britto // 13 de março de 2012 às 07:00

A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Petrolina (Sindsemp), Mariléia Araújo (foto) foi taxativa sobre a paralisação nacional organizada pela categoria em todo país. ” Vamos cruzar os braços por três dias, vamos sair às praça para lutar por nossos direitos e se nada der certo vamos entrar em greve por tempo indeterminado”, disse.

A paralisação de três dias tem o objetivo de cobrar os governos estaduais e prefeituras o pagamento do piso nacional do magistério. A lei que instituiu uma remuneração mínima para profissionais da rede pública foi aprovada em 2008, mas ainda hoje causa polêmica. Estados e municípios alegam não ter recursos para pagar o piso, especialmente agora que o Ministério da Educação (MEC) anunciou o valor para 2012 – R$ 1.451 – , com um reajuste de 22%.

De amanhã (14) até a próxima sexta (16) os professores vão trocar as salas de aula pelos principais pontos da cidade para chamar atenção da sociedade. De acordo com Mariléia no último dia de manifestação haverá uma assembleia onde será definido se a categoria entra ou não de greve por tempo indeterminado. “Vamos nos reunir com representantes do governo municipal na sexta-feira e ouvir as propostas, caso não seja aceita pelos professoresm vamos sim entrar em greve”, disse.

Durante a paralisação de 72 horas os serviços essenciais como o atendimento a berçário e a menores de 2 anos serão mantidos.

Paralisação dos professores da rede pública em Petrolina não elimina risco de greve

  1. petrolina disse:

    Mariléia, esta paralisação e muito importante para os nossos professores.
    Mas gostaria que você e toda equipe do SINDSEMP lutassem pelos ASG.
    Pois não tem oportunidades na sua área de trabalho. A maioria tem capacidades e esta nos escritórios da Prefeitura e isto mostra as suas eficiências e competência para exerce tal função. Ta faltando justo salário para tais.

  2. nina disse:

    Essa paralisação é o retrato da nossa educação. Sem investimentos, sem reconhecimento, sem motivação e ainda dizem q estamos bem (educação do municipio). E já dizia o profº Raimundo “E o salário oh”…Eita educação falida…..

  3. pedro galesi disse:

    Total apoio a esta ação. Ambos os Governos (estadual e municipal) tem que cumprir o que se espera de uma nação justa: mais condições para a educação e um futuro decente para nossas crianças e jovens.

  4. CARMEM disse:

    Sindicato falido! Q só olha para os professores.Jaguarari, Lagoa Grande, Casa Nova, Juazeiro e diversas cidades de pequeno porte lutaram e conseguiram o plano de cargos e salarios das outras categorias. Só aqui em Petrolina é q nunca conseguiram esse pleito.SINDSEMPE= sindicato dos professores.A outra eleição do sindicato está chegando vou fazer uma campanha ferenha contra certas chapas que vem por ai . A exemplo:

  5. santos! disse:

    È SÒ PRA OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO , OS DEMAIS PROFISSIONAIS NÃO TEM O QUE REEVINDICAR PELA A MATÉRIA QUE ESTAR AI POSTADA QUAL É O GANHO DAS OUTRAS CATÈGORIAS COM ESTA PARALIZAÇÃO DE 72 E DUAS HORAS, EU MESMA QUE NÃO VOU SERVI DE FERMENTO PRA CRESCER O BOLO DA EDUCAÇÃO DESTA VEZ TA INVIAVEL, TOU FORA DESTA PARADA!!!!!!!!!!!!

  6. santos! disse:

    EU EM, MINHA QUERIDA PETROLINA, ESSA PROFISSÃO DE ASG NÃO DAR DIN DIN NÃO , VC TEM QUE ESTUDAR MAIS POUCO FAZER OUTRO CONCURSO PARA NIVÌL SUPERIOR PARA VER SE CONSEGUER GANHAR UM SALARIO DIGNO, E MARILÉIA NUNCA QUE PODER RESOLVER QUESTÕES DE SALÀRIOS INJUSTO OU JUSTO!!!!!!!!!!!!!!

  7. Doriam disse:

    LEIA MATÉRIA COMPLETA SOBRE O QUE FAZER PARA PARALISAÇÃO EM DEFESA DO PISO SER REALMENTE EFICAZ E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DIFICULDADES PARA TORNAR REAIS OS DIREITOS PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO E NA LEI DO PISO – UMA ANÁLISE INCLUSIVE SOBRE O PAPEL DE CADA ATOR SOCIAL ENVOLVIDO: http://valdecyalves.blogspot.com/2012/03/as-formas-de-ataque-lei-do-piso.html

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