O radialista e ambientalista Vitório Rodrigues (foto) defende, neste artigo enviado ao Blog, a necessidades de faixas elevadas de pedestres, desde que também obedeçam a critérios de acessibilidade que facilitem a vida das pessoas com deficiência.
Confiram:
Cada Dia Internacional das Pessoas com Deficiência escolhe um tema especial para o ano. O tema estabelecido no dia 3 de dezembro de 2004 foi aquele já internacionalmente consagrado: “Nada Sobre Nós Sem Nós” (Nothing About Us Without Us”). Dito isto, elimina-se a ideia de que esta frase foi criada por alguém daqui de Petrolina, como costumam algumas pessoas até fazer referência em eventos ligados a este assunto a alguém que não tem nada a ver.
Esta abertura tem o propósito de servir como gancho, para as observações que desejo fazer a respeito de um dos assuntos mais frequentes nos últimos dias na imprensa local. Estou me referindo à construção de “faixas elevadas” para pedestres em alguns pontos da cidade. Nas entradas que fazemos diariamente nos diversos blogs locais, constatamos através dos comentários que as opiniões estão divididas.
Alguns apontam apenas defeitos técnicos, mas acham que é necessário, e exigem correções, outros acham que não há necessidade de tais faixas e outros que se limitam a tecer críticas à EPTTC e ao prefeito. Mas constatamos também que existe uma pequena parcela preocupada com a resolução dos problemas que afetam a acessibilidade das pessoas em nossa cidade, como por exemplo, a construção de passarelas suspensas.
Esse equipamento pode rede realmente melhorar muito a acessibilidade no meio urbano, principalmente em nossa cidade que é cortada por algumas BR’s, desde que não esqueçamos que nós, pessoas com deficiência, também precisamos nos locomover para todos os lados da cidade como qualquer pessoa, só que para isso se fazem necessários alguns cuidados na hora de se fazer e executar os projetos:
• Envolver as entidades de defesa da pessoa com deficiência na elaboração dos projetos (COMUD, CCD, ADVP, APAE, ASP etc.) “Nada Sobre Nós Sem Nós”.
• Os trechos de subida e descida devem ser, obrigatoriamente, rampas e não escadas. Ou as duas, paralelamente.
• O trecho de circulação sobre a pista deve ser envolvido em tela, para evitar que se joguem objetos sobre os carros e que pessoas caiam.
• Os guarda-corpos laterais não devem ser demasiadamente fechados e altos, para que da estrada se veja quem circula na passarela. É uma condição de segurança para os pedestres.
• A passarela deve ser iluminada, para inibir a presença de malfeitores que jogam pedras nos carros, para assaltá-los.
• As rampas devem ser construídas de modo que não permita o acesso de motos.
• As colunas de acessos das passarelas devem ser protegidas por defensas ou barreiras, que evitem colisões por veículos desgovernados. Na certeza de poder contar com compreensão dos projetistas e gestores, queremos nos irmanar a todos que defendem a boa acessibilidade para nós e para toda a população.
Vitório Rodrigues/Radialista e Ambientalista



Até que em fim uma crítica construtiva às faixas elevadas . . .
AGORA PRONTO, ESSE NEGÓCIO DE LOMBADA ELEVADO VIRO ATÉ CHACOTA, TEM GENTE QUERENDO SE APARECER SEM SABER DE NADA, CONHEÇAM O CTB SUAS RESOLUÇÕES (39 EM ESPECIAL) SE PORTARIAS QUE QUEM SABE ABRIRÃO OS OLHOS DE MUITOS
O artigo está sendo mal interpretado, pois o texto está bem claro que o autor é uma pessoa com deficiência e defende que no caso de se construir “passarelas suspensas”, sejam observados os critérios por ele elencados. Ele não defende e nem condena as faixas, mas deixa claro a necessidade dos cuidados que devem ser tomados no caso da construção de passarelas que vem sendo defendido por alguns comentaristas deste blog. É melhor fazer uma releitura do texto e tecer um comentário com mais responsabilidade.
Muito boas, Valeu e facam mais em toda o muncípio.
Pra um deficiente subir naqueles quebra-molas gigantes, so se instalarem escadas rolantes e elevadores