Comunidades da zona rural de Juazeiro denunciam uso político de carros-pipas

por Carlos Britto // 17 de fevereiro de 2012 às 20:52

Como se não bastassem enfrentar as agruras da longa estiagem, comunidades do interior de Juazeiro denunciam o uso político dos carros-pipas, o que faz perpetuar a famigerada “indústria da seca”.

O comunitário Domingos Medrado da Silva revela que na localidade de Tanque Novo dos Gomes, distrito de Pinhões, enquanto algumas pessoas recebem água nas suas cisternas até duas vezes por mês, outras estão há oito meses sem ver uma gota sequer.

Na comunidade de Poço d’Água (Salitre), a situação é até pior. De acordo com a vice-presidente da Associação de Moradores, Maria do Carmo Silva, mais conhecida na região como “Carminha”, o ex-vereador Maninho Costa e um homem chamado Geraldo Sabino estariam manipulando politicamente a distribuição feita pelos carros-pipas. Eles decidem quem vai receber ou não a água nos sítios e povoados.

A Operação Pipa é realizada pelo Exército com recursos no Ministério da Integração Nacional, em parceria com a Prefeitura de Juazeiro. Cabe a esses órgãos e ao Ministério Público investigarem tais denúncias, que são graves. O Blog reserva espaço para os citados nas denúncias darem sua versão.

Comunidades da zona rural de Juazeiro denunciam uso político de carros-pipas

  1. Francisco disse:

    Isso ainda existe?????

  2. mario lins disse:

    A qui na minha cidade não existe essa coisa de fazer politica com o carro do exército não o pessoal da comdec faz o cadastro da cisterna o exercíto vai la verificar e depois autoriza o carro pipa e o restante dos carros pelo ipa cobrem o restante agora partir do momento que a prefeitura passar a controlar esses carros pipas so vai receber agua parentes de politicos e quem votar nele ainda tem uma ideia ai de tirar da administração do exercito e passar esse recurso para as prefeituras para esse ano o pessoal fazer campanha com os pipas agora so tem um problema com a operação pipa o pessoal roda um mes e passa dois parados por conta de repasses do ministerio da defesa civil que não passa o recurso necessario para fazer a operação por completo

  3. Uai disse:

    Rapaz… estamos em pleno Século XXI e esse tipo de situação ainda existe…
    Ô povo sofrido o nosso!

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