O petrolinense Cícero R.Santos, que mora atualmente na cidade de Barreiras (oeste da Bahia) descreve ao Blog, do qual se considera um leitor assíduo, como vê a situação na cidade por causa da greve da Polícia Militar.
Confiram seu relato:
A Bahia está passando por uma situação de pânico e terror. Podem até dizer os políticos que a situação está sob controle, mas está muito diferente do que eles falam na rádio e na TV. Infelizmente na medida em que o tempo vai passando, vou vendo nos olhos das pessoas o pânico.
Nos Últimos dois dias tenho visto não só assaltos de maneira como nunca vi antes em minha vida, como também homicídios diversos. Ando pelas ruas da cidade, todos os comércios de portas fechadas.
Não se pode mais trabalhar, não se pode mais estudar, até ficar doente está proibido aqui na Bahia. A insegurança é muito grande, não temos mais a tranquilidade de poder sair de Casa. Difícil Abrir meu Comercio, não posso mais sair nas ruas da Cidade.
Vou perguntar, se alguém souber me responder por favor me responda:
Até onde iremos com essa situação?
Até quando seremos reféns dos bandidos e dessas situações?
Até quando estaremos presos dentro de nossas próprias casas?
Até quando os Governos Estaduais e Federais estarão fingindo que nada acontece?
Até que ponto suportaremos tudo isso?
Os políticos deveriam descer dos palanques e nesse momento ver que as pessoas estão morrendo. Vamos olhar pra o povo! Vamos ver as pessoas!
Cícero R.Santos/Leitor



Parabéns para policia da Bahia pois muitos falam em greve relacionado a policia mas só a PM baiana teve coragem. PARABÉNS!!!!…
Observadores da ONU acompanham greve da PM na Bahia
A Organização das Nações Unidas (ONU) mantém representantes e observadores desde os primeiros dias de ocupação da Assembléia Legislativa da Bahia por integrantes dos movimento grevista da Polícia Militar no último dia 31.
De acordo com Eliseu Fagundes, diretor da missão da Federação Brasileira de Direitos Humanos (FBDH), diversos excessos foram cometidos nos últimos dias. “Quero deixar claro que não estamos aqui apoiando qualquer lado. Queremos contribuir para que não haja um banho de sangue”.
O diretor da entidade revela que há observadores da ONU junto aos manifestantes nas dependências da Assembleia. “O que nos preocupa ainda mais é que lá existem crianças, mulheres e idosos”.
Fagundes ressalta ainda que o método de cortar o fornecimento de água e alimentação também não é aceitável nesta situação. Para ele, diante da situação a que se chegou, deixar as crianças e idosos sem comer pode provocar danos psicológicos desnecessários. Ele argumenta que não é favorável à participação destas pessoas no protesto, contudo, o fato é que a condição agora é essa.
O representante dos Direitos Humanos também se posiciona contrário ao tratamento dado aos manifestantes. No entendimento da instituição não se pode marginalizar trabalhadores que buscam melhorias de condições trabalho através de greve.
Sobre a estratégia dos manifestantes de ocupar espaços públicos, o membro da FBDH diz que ainda que estejam nestas condições não se pode justificar “banho de sangue”.
Ele avaliou o governo baiano como inábil por ter convocado o Exército para conter o protesto. Segundo Fagundes, os policiais não são terroristas, nem estão ameaçando explodir a Assembleia ou ainda colocando em risco o patrimônio público.
“Estamos aqui e vamos continuar acompanhando tudo para garantir a integridade física e psicológica dos envolvidos. Não podemos deixar uma marca tão negativa para a Bahia. Isso não é bom para ninguém”.
Essa situação vc pode agradecer à PMBA
coragem??? deixar milhares de cidadãos a mercê da criminalidade é covardia…., eu mesmo não vi nenhum ato de coragem..
Quando falo que Juazeiro parece com o Haiti, não me refiro a cidade estar em guerra, é o visual da cidade que nos remete a isso quendo vemos as tropas do exercito de Petrolina ( e pra quem diz que não é, experimente se alistar no 72º BI com endereço de Juazeiro), patrulhando aquela cidade baiana acabada, cheia de buracos e lixo pra todo lado, escura, com barcos naufragados e estátuas caidas em sua margem do rio.