A 1ª vice-presidente da Câmara de Vereadores de Petrolina, vereadora Márcia Cavalcante (PSD), fez uma “pequena” observação, em tom de crítica, pela ausência do prefeito Julio Lossio (PMDM) na primeira sessão ordinária do ano.

Márcia se mostrou indignada com o que tachou de “descaso e falta de senso institucional” por parte da prefeitura.

“O prefeito não vir à Câmara na abertura dos trabalhos é um descaso. Falta senso institucional, uma demonstração de desrespeito e uma atitude de descortesia do chefe do executivo para com esta Casa. Isso acontece em todo lugar e em diversos poderes. O prefeito não veio, não mandou qualquer mensagem e nem um representante seu esteve aqui para acompanhar este momento”, afirmou.

A vereadora também bateu forte sobre a ausência de respostas do Executivo nas diversas solicitações dos vereadores.

“Sinto que o nosso trabalho está sendo cerceado. Sou a favor da independência dos poderes, mas também sou a favor de regras cumpridas, procedimentos cumpridos. Vou solicitar um levantamento de tudo o que não foi respondido e tornar público. Este poder é um poder de fiscalização dos trabalhos do Executivo, o povo nos colocou aqui para isso e precisamos fazer a nossa parte. Cumprir o que a comunidade nos confiou“, disparou.

 Comentário Meu:

A vereadora tem razão em suas cobranças, mas penso que sua voz, apenas ao lado da vereadora Anatélia Porto (PSD), continuará isolada na solidão da dupla. É verdade, nem o prefeito nem os secretários respeitam prazos, solicitações, pedidos ou qualquer coisa que a Câmara Municipal solicite.

Por um motivo simples: A Câmara não se posiciona como poder independente. Já disse aqui, outras vezes, que a Casa Plínio Amorim mais parece a extensão da prefeitura.

Quem acompanha as sessões  sabe qual secretário aparece por lá nos dias de projetos importantes que, claro, são todos aprovados. Já o prefeito Julio Lossio, só quando tem solenidade amena.