Com a proximidade do Carnaval em  Salgueiro (PE), no sertão central, o movimento no comércio da cidade cresce. Os foliões procuram as lojas para aquisição de roupas, fantasias e acessórios carnavalescos, mas é importante ter cuidados necessários na hora da compra.

O alerta é do Procon local, que orienta os consumidores a aproveitar o Carnaval com mais segurança e menos aborrecimentos.A primeira dica é que não se pode descuidar das crianças ao comprar produtos como máscaras, brinquedos e fantasias. É importante verificar a composição química de alguns produtos como as espumas vendidas na forma de aerosol, certificar se não existe substância tóxica e identificar o selo de Certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Produtos como esse devem estar acondicionados em recipientes lacrados.

O consumidor também deve verificar se a válvula está com o funcionamento correto para evitar acidentes e se a embalagem contém a especificação do produto. É fundamental analisar a composição dos materiais das fantasias, pois muitos são de fácil combustão. Assim, deve-se dar preferência aos tecidos leves, pois são mais confortáveis. Já no caso de brinquedos, o órgão de defesa do consumidor preconiza que sejam verificadas as indicações de idade, evitando a aquisição de produtos impróprios para crianças.

De acordo com o coordenador do Procon de Salgueiro, Marco Aurélio Dutra, outra dica em relação às fantasias é que se faça comparação entre a compra ou o aluguel dessas roupas. O comprador também não pode deixar de se informar sobre as condições de troca em caso de eventuais defeitos. O órgão de defesa lembra ainda que o lojista tem que se responsabilizar por defeitos de fabricação, sendo que o prazo é de 30 dias para reparar o problema. Caso não seja possível, ele tem o direito de efetuar a troca.

O consumidor, por sua vez, tem até 90 dias para reclamar na loja. Para segurança do mesmo, é importante exigir sempre a nota fiscal do produto e evitar comprar estes produtos de ambulantes, pois, geralmente eles não estão de acordo com as normas de segurança. Além disso, não possui identificação do fabricante, o que dificulta o ressarcimento ou indenização (se for o caso).