O empresário e ex-candidato a prefeito de Petrolina (em 2000), Luiz Eduardo Coelho, enviou este artigo abaixo ao Blog. É mais um a sair em defesa do ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional) contra as recentes denúncias atribuídas a ele.

Leiam:

O líder oposicionista no Senado pretende denunciar como “ nepotismo” o fato de Clementino Coelho ter ocupado a presidência interina da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) apesar de ser de conhecimento de todos que o mesmo já era diretor da companhia antes de o irmão assumir o Ministério (há 8 anos, desde o 1º governo do ex-Presidente. Lula). Contudo,  mesmo reconhecendo que essa indicação não foi feita pelo Ministro, tenta enquadrá-la dentro de uma perspectiva “engenhosa” .    

A denúncia de favorecimento a Pernambuco na liberação das verbas destinadas à prevenção de enchentes é mais  uma balela que nos leva a crer que, criticar o Nordeste e fazer uma  caricatura  dos políticos nordestinos tem sido uma espécie de caminho fácil para quem desconhece mas deseja desqualificar a Região. Aliás, um cientista político chega a teorizar em torno do que ele chama “subdesenvolvimento político”.

No caso FBC, no entanto, essa carapuça não “assenta bem”, e quem busca caracterizá-lo assim comete um erro rotundo e equivoca-se com o alvo. Certas caricaturas e acusações  precisam ter nexo com a realidade ou correm o rico de cair no vazio, como penso ser o caso dessa acusação de nepotismo que tenta associar o Ministro Fernando Bezerra Coelho e seu irmão .            

Já no caso da liberação de verbas para  Pernambuco, o que se viu foi justamente o contrário do que aconteceu em outros estados brasileiros  . Aqui, e recordando que Pernambuco foi um dos estados mais atingidos por chuvas torrenciais no ano de 2010  ,o governador  Eduardo Campos mobilizou a sua equipe, formou um gabinete de crise, elaborou projetos consistentes, solicitou os recursos federais pertinentes e obteve recursos para a reconstrução de casas bem como para a construção de um novo hospital para a cidade de Palmares.

O prefeito Elias Gomes, aliás,  saiu em defesa do Ministro Fernando Bezerra Coelho e da agilidade com que atuou na Zona da Mata, em parceria com o governo de Estado e Município de Jaboatão. Assim , diz-nos o prefeito tucano,  “é no mínimo estranho, demonstração de desconhecimento ou até mesmo má-fé esta orquestração contra o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. Quem não se lembra do clamor que foi a destruição de cidades inteiras da pobre Zona da Mata de Pernambuco, em 2010? Hospitais, casas, escolas e lojas comerciais foram destruídas e vidas comprometidas, com grande repercussão nacional. (…) Não sejamos levianos. Fernando Bezerra Coelho é um ministro competente e por onde passou deixou a marca de um gestor competente e comprometido com as causas da população.  Este é o meu testemunho, por questão de justiça.”

No caso das enchentes, vale  ressaltar igualmente o  meritório trabalho da COMPESA e da Secretaria de Recursos Hídricos, que  foram eficientes ao elaborarem os projetos para a construção de cinco barragens na bacia do Rio Una, que   beneficiarão não apenas Pernambuco, mas também o Estado de Alagoas.,

Seria pois altamente injusto querer punir um estado por ter feito justamente o seu “trabalho de casa”, de forma ágil e  eficiente, através de projetos que associam os estados vizinhos.    

Com base em um suposto  levantamento do site Contas Abertas, alguns órgãos de imprensa passaram a afirmar que 90% das verbas de prevenção de desastres naturais previstas no orçamento do ano passado teriam tido como destino o Estado de Pernambuco.    

O Ministro Fernando Bezerra Coelho já apresentou os verdadeiros números e revelou que  os recursos liberados para Pernambuco correspondem a menos de 10% dos R$ 366 milhões disponíveis para prevenção de enchentes no orçamento do Ministério para 2011.

Estes dados divulgados eram  parciais e não poderiam ser lidos como definitivos. Outros estados da federação também receberam recursos da mesma magnitude. Aqueles que ora  insistirem em tornar verdade tais falácias querem levar-nos a crer que se trata de campanha eleitoral antecipada. Usam FBC como mote, como bode expiatório.    

Petrolina experimenta, pela primeira vez , a oportunidade de ter um filho seu como Ministro de Estado. Todos sabemos que Fernando Bezerra Coelho não é um Ministro qualquer, um administrador qualquer.  Fernando – aquele mesmo que enfrentei em 2000 e que, reconheço, foi o Prefeito de grandes obras transformadoras do Município,  tendo sido Secretário do Governo de Pernambuco sob o comando de três grandes Governadores – Roberto Magalhães, do PFL; Miguel Arraes, do PMDB e Eduardo Campos, do PSB. Tem uma folha inequívoca de serviços prestados à cidade de Petrolina e ao nosso estado. Não sejamos ingênuos nem injustos com o político ágil , trabalhador e eficiente que ele é.

Percebe-se, não há mais dúvidas, que o período eleitoral em Petrolina começou de forma diferente da habitual, e parece contaminado pelo ambiente eleitoral estadual (e até mesmo nacional).    

Não me restam dúvidas de que uma cidade politizada como a nossa, que já assistiu a tantos debates de nível elevado,   saberá identificar que o quadro sucessório que começa a se desenhar mostra cenários diferentes de outrora,  começando num nível extremamente acirrado  porque contaminado por disputas em esferas de poder  mais elevadas, ameaçando as alianças em prol de um Brasil melhor.

Dentro da melhor tradição da família política a que tem seu nome associado, Fernando Bezerra Coelho vai ao Senado da República  desfazer estes mitos. Fernando Coelho vem de “lugares ensolarados. Não frequenta cafuas nem pés de escada.”

Luiz Eduardo Coelho/Empresário, filiado ao PSDB. Foi candidato a prefeito de Petrolina em 2000