“O sistema prisional da Bahia está superlotado”. A afirmação é do Secretario da Administração Penitenciária e Ressocialização, Nestor Duarte. No mês passado, o secretário divulgou um levantamento, mostrando que a Bahia possui, atualmente, 10.200 detentos. Destes, 99% são considerados pobres. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, cada preso, no Brasil, custa aos cofres públicos uma média de R$ 1.300 a R$ 1.600 por mês.
Na Bahia, a média é de R$ 1.500, o que resulta num gasto de R$ 15,3 milhões mensais. O valor é superior aos recursos investidos na própria educação, uma vez que, para cada aluno da rede estadual de ensino, o governo gasta, apenas, R$ 173 mensais.
Responsável pela concretização das políticas sociais de assistência e orientação jurídicas gratuitas aos que não possuem condições financeiras para custeá-las, a Defensoria Pública do Estado, segundo um dos membros do Conselho Penitenciário da Bahia, Marcus Vinícius Almeida, é uma das únicas instituições que ainda podem ajudar o Estado a reverter o atual quadro.
“Atualmente, existe um déficit de, aproximadamente, 386 defensores na Bahia, o que tem contribuído bastante para a superlotação do sistema prisional no Estado. Se a Defensoria pudesse ampliar sua atuação, com um maior número de profissionais e maior quantidade de investimentos, conseguiria interferir diretamente na comunidade carente, reduzindo não só o índice de criminalidade, mas a própria procura pelo Judiciário e os consequentes gastos gerados ao Estado”, destaca Marcus.
Reintegração Social
Outra questão fundamental envolvendo o sistema prisional baiano levantada pelo Secretário de Administração Penitenciária, Nestor Duarte, refere-se à escassez das políticas públicas destinadas à reinserção dos presos na sociedade. Tendo em vista dados do levantamento, que apontam que 70% dos detentos libertos reincidem no crime, Duarte afirma que o grande desafio do órgão tem sido o desenvolvimento de políticas associadas à ressocialização da população carcerária. “As pessoas submetidas às penas são consideradas a ‘banda apodrecida da sociedade’. O resto da comunidade não quer nem conversa com elas, por medo. É a banda assustada”, destaca o secretário. Para Marcus Vinícius, “a cadeia não ressocializa ninguém”. (Fonte: Lume Comunicação/foto Google)



Custo por aluno ensino fundamental: Em torno de R$ 1700 mensais (transporte, material didático, salário de professores, bolsa-educação, merenda escolar…) isso se todos os administradores públicos investissem de fato o que deveria ser investido; Custo médio de recuperação de um dependente químico, considerando internação de 50 dias, em centros de qualidade: 18.000 reais. Tanto o aluno, quanto o dependente, se devidamente educados ou reeducados, efetivamente tratados, trarão uma resposta maior para a sociedade, na forma de produtividade, nas mais diversas utilidades que o ser humano pode proporcionar. Se ambos não receberem a atenção adequada, são candidatos a pararem na prisão, com custo mensal de R$ 1600,oo por mês (por baixo), sem produzir efetivamente, sem contribuir para a Previdência (do contrário, recebendo auxílio-reclusão e pecúlio), sem pagar impostos, sem perspectivas para o futuro, com mínimas chances de recuperação. Estamos estrasgando nossa juventude colocando curativos em feridas sem cura. Por quê não antecipar o mal e adotar as medidas preventivas anteriormente citadas? Duas coisas estão destruindo nossos jovens: As drogas (inclua álcool) e a ausência nas salas de aula.
Metralhadora AK-47 – R$6.500,00
Caixa de balas 10.200 unidades = R$3.260,00
Projétil por preso = R$0,31
Acabar com os custos de quem acaba com a sua vida não tem preço. Para as outras as coisas existem o Agiota para tomar dinheiro emprestado.
Paciência, é melhor criar jegue à pão de ló, do que marginal na cadeia.
SEIS REFEIÇÕES DIÁRIAS,AUXILIO-RECLUSÃO,DESPESAS COM TRANSPORTE PARA AS AUDIENCIAS,DESPESAS COM FARDAS PARA USO INTERNO,GASTOS COM ÁGUA E ENERGIA,AGENTES PENITENCIÁRIOS.E TUDO ISSO SAI DO BOLSO DO CONTRIBUINTE.