Apesar da reunião ocorrida na última quinta (16) entre coordenadores e alunos da Univasf com um representante da Prefeitura de Petrolina acerca da quebra de quebra do convênio da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) e o Hospital de Urgências e Traumas (HUT), nem todos os estudantes estão tranquilos.
Segundo os alunos do quinto período de medicina, a estrutura oferecida pelo HUT não é satisfatória.”Não temos a atenção devida dos médicos, e chegamos a ficar em grupo de 15 estudando um só paciente, o que não é legal. Sem falar que falta o básico de material para atendimento, a exemplo de luvas descartáveis, o que impede alguns procedimentos” declarou a estudante Luciana Almeida.
Segundo a estudante, a situação dela e dos colegas que ainda não chegaram na fase de estágio obrigatório – nem no internato – é bastante complicada, pois o Imip, gestor dos outros dois hospitais públicos de Petrolina e Juazeiro, não aceita alunos da graduação para aulas práticas. “A gente sabe o tamanho do prejuízo com a perda das aulas práticas, e o Imip fecha as portas para nós, alunos da graduação. O que a gente quer é uma solução para o problema, e que a gente possa estudar com qualidade, eu tenho medo até do MEC fechar o curso”, desabafa.



Falta sensibilidade ao Imip com relação a essa questão da Univasf. O Imip está interessado nos alunos de último ano (internato) como mão de obra barata, mas fecha a porta para os alunos das fases anteriores, que necessitam de aulas práticas e convívio com o ambiente hospitalar. Como não há outros hospitais SUS de porte na região, a situação dos alunos fica muito prejudicada. Deveria haver uma forma de forçar o Imip a cumprir sua função social e aceitar alunos de fases anteriores em suas instalações.
A situação no HUT sempre foi complicada. Agora chegou a vias de fato: A Femsaúde sempre procurou atrapalhar a Univasf de todas as maneiras, principalmente não reconhecendo a administração da universidade. Final da história: a Prefeitura através da Femsaúde mandou embora todo o pessoal administrativo da Univasf, e o convênio está sendo questionado na Justiça Federal. A Univasf tem equipamentos, residentes, internos e uma política séria em relação ao hospital. Tudo poderá retornar a antiga política de utilizar o hospital e a saúde para interesses inconfessáveis. A Univasf jamais aceitará tais ações, e a cidade e seus cidadãos terão que escolher o que querem.
Para solucionar os impasses eternos do HUT só há uma solução, e que vai exigir mto esforço e coragem tanto da universidade quanto do povo de Petrolina, para enfrentar as autoridades locais.
O Traumas deve ser FEDERAL JÁ!
Federalizar é a solução, para se tornar de uma vez por todas um hospital universário de fato, prestando serviço altmente especializado que só um hospital universitário pode prestar!
Nao tenho este problema aqui, graças a Deus.
Estudo fora do Brasil. Em uma universidade Católica. Gerida pela igreja católica juntamente com o estado. Estou no sexto período de medicina, somos grupos de 10 alunos acompanhados por cada “mestre medico”. Temos aulas praticas 4 vezes por semana com duração de duas horas cada aula. Sei o quanto é importante o contato com os pacientes e o valor das praticas semiológicas.
Mesmo assim, por uns e outros somos jugados como “falsos médicos” Só porque resolvemos estudar medicina fora do Brasil.
É importante a classe medica, sociedade e órgãos competentes veja a realidades das escolas medicas no Brasil. Qual infraestrutura o governo oferece para os futuros “verdadeiros médicos”? Quem garante a qualidade destes profissionais?
Nao tenho duvidas que ao terminar meu curso de medicina terei que “revalidar meu diploma” ou seja estarei credito e reconhecido pelo CFM/MEC, que garante que estou devidamente treinado e preparado para atuar.
Pois bem. Meus caros, apenas aproveitei o ensejo para abrir um discurso sobre este tema.
Eu! estou fora do Brasil, e tenho aulas praticas, tenho professor, tenho material e vou fazer prova de revalidação. Vou passar com a fé de Deus.
No Brasil! Falta professor, falta aulas praticas, falta material, falta acompanhamento. NAO TEM PROVA DE REVALIDAÇÃO. Mas segundo o CFM (Conselho Federal de Medicina) “Todo e qualquer estudante de medica que estuda em território brasileiro estará devidamente preparado para atuar”. Quem garante?
Antes de mas nada, estou fazendo uma critica seria e aberta. E sempre estarei aberto para o debate.
Atenciosamente,
Ademy Cristyan
Universidade Catolica Boliviana San Pablo
O IMIP está mais do que certo, qual o ser humano doente que quer ser atendido por um estudante de medicina de primeiro e segundo período?
Ninguém merece isso.
O IMIP prova que tem responsabilidade em não deixar estudantes de períodos iniciais atender pacientes.
Sabemos que tem vários estudantes de medicina atendendo nos hospitais do IMIP, tanto em Petrolina como em Juazeiro, mas são são alunos formandos e residentes acompanhados por especialistas funcionários do próprio IMIP.
Isso sim, é que é responsabilidade com o paciente e com a comunidade universitária.
Agora, se o Prefeito de Petrolina é campeão de quebra de contrato o IMIP não pode pagar o pato por irresponsabilidade de Júlio Lóssio.
Você está equivocado, amigo. Em qualquer Universidade, os alunos dos primeiros períodos têm acesso ao Hospital Universitário. Inclusive no Imip – Recife. Não estão lá para atender, mas sim para aprender a examinar um paciente, a colher uma história detalhada, assistir procedimentos, etc. Outro erro seu: a grande maioria dos pacientes atendidos inicialmente por alunos prefere o atendimento COM alunos. Por favor deixem a politicagem e Julio Lóssio de lado quando for tratar de um assunto muito mais sério, que é o curso de medicina da Univasf.
Todos os comentários aqui estão corretos com exceção do comentário de Dreda.
Eita Prefeitura que só atrapalha!
Cadê os vereadores que não estão vendo isso?
O Dreda está certo. Todo hospital publico deveria receber estudante de medicina, pois eles estao la para aprender, nao podem atuar.
Errado está o amigo fazendo medicina na Bolivia querendo atuar em outro pais sem fazer revalidaçao.
Faça qualquer outro curso em outro pais e tente atuar aqui pra ver se consegue. Ou entao faça o inverso: faculdade aqui e tente atuar sem revalidar em outro pais.
Agora com a quantidade de medicina que estao sendo abertas, está se perdendo o controle sobre qualidade do ensino.
O curso de medicina vai terminar como o curso de direito, necessitando prova de habilidade para exercer a profissao.
Toda esta discussao desvia a coisa mais grave de todas: o prejuizo que uma populaçao sofrerá devido ao HUT deixar de ser da Univasf, o prejuizo de um grupo de jovens que veem na medicina o seu futuro e estao perdendo seu grande local de ensino pratico.
Os numeros da Univasf no HUT sao a prova de que a qualidade de atendimento melhora em hospital publico. Triplicou o atendimento/mês e a mortalidade se manteve em numeros absolutos (houve reduçao proporcional de 2/3 de quando era apenas gerido pela FEMSAUDE-prefeitura.
Meu caro Marcelo.
Acredito que vossa senhoria nao se atentou ao meu comentário.
Eu vou fazer prova de revalidação sim senhor. E vou passar. Em momento algum eu disse que vou atuar no Brasil sem revalidar. Tenho certo que necessito do CRM para trabalhar.
Agora o amigo acusar minha pessoa de querer atuar em outro pais sem fazer revalidação é algo grave e irregular.
Que bom seria, realmente que todos os estudantes de medicina no Brasil fizessem a prova revalidação. Só assim Marcelo saberíamos realmente quem esta preparado para ser um “verdadeiro medico”.
Obrigado.
Minha opiniao é que, melhor que qualquer prova de validaçao (ou revalidaçao), o controle de qualidade fosse feito durante o curso medico, nao apos.
Reduzir o numero de faculdades e monitorar a qualidade do ensino sim, é o melhor, na minha opiniao
Ademy disse tudo!