Foi realizada na última semana em Canudos (BA) uma audiência pública para investigar os serviços de saúde oferecidos no município. Foram convocados a prestar esclarecimentos o representante do executivo municipal, o prefeito Arcênio Almeida (Senoca), o presidente da Câmara de Vereadores, Jilson Cardoso, a secretária de Saúde Gilma Soares e os vereadores Raimundo Andrade, Jamis Ferraz, Antônio Geraldo, Roberto Silva, Cledson Guimarães, José Raimundo, Dilma Celha e Paulo Esdras.
O Executivo Municipal embasou a sua justificativa na falta de dotação orçamentária. Em contrapartida, os vereadores apresentaram documentos com os balancetes mensais, os quais demonstravam verba suficiente para que não houvesse fechamento de nenhuma Unidade de Saúde.
“Vamos apresentar os números que temos em mãos: Gerenciamento das ações básicas de saúde tem diponivel: R$ 720.728,43 (setecentos e vinte mil, seticentos e vinte e oitos reais e quarenta e três centavos). Manutenção do SUS/AIH – Hospital Municipal: R$ 416.109,06 (quatrocentos e dezesseis mil, cento e nove reais e seis centavos ). Manutenção das ações basicas de saúde – PAB: R$ 354.375,25 (trezentos e cinquenta e quatro mil, trezentos e setenta e cinco reais e vinte e cinco centavos ). Manutenção do PACS:R$ 185.000,00 ( cento e oitenta e cinco mil reais ). Manutenção da farmácia básica: R$100.878,19 (cem mil e oitocentos e setenta e oito reais e dezenove centavos)“, defenderam-se.
Na oportunidade, as representantes do Ministério Público, a promotora Andrea Lemos Fontoura e a Monia Lopes de Souza disseram que, caso as atividades de saúde no município sejam paralisadas constatemente, será solicitada a intervenção do estado no municipio de Canudos como previsto no artigo 35, inciso 3° da Constituição Federal. (Fonte: canudosnet.com).
