Novas técnicas para cana-de-açúcar observadas pelo ministro FBC na Austrália podem beneficiar Agrovale

por Carlos Britto // 26 de agosto de 2011 às 08:00

Novas técnicas com o uso sustentável de água podem impulsionar a agricultura no Brasil. A comitiva do Ministério da Integração Nacional realizou ontem (25) visitas técnicas a instalações de infraestrutura hídrica e de cultivo de cana e outras horticulturas na região da cidade de Ayr, próxima a Townsville, no nordeste da Austrália.

“Aqui podemos ver alternativas interessantes e úteis de manejo de água empregando técnicas baratas e, ao mesmo tempo, inovadoras”, enfatizou o ministro Fernando Bezerra Coelho. “A produção de cana-de-açúcar nesta região é superior a 200 toneladas por hectare. Para se ter uma ideia, a média da região da Zona da Mata do Nordeste é de 70 a 80 toneladas. No Vale do São Francisco, a Agrovale atinge em torno de 125 toneladas”.

Outras culturas estão sendo avaliadas, como é o caso do agave, uma planta destinada à produção de tequila. Alguns estudos apontam que a produtividade de etanol por hectare à base de agave é bastante superior à cana-de-açúcar, chegando a dobrar.

Outra vantagem é que o agave possui aptidão para o semiárido, tornando-se uma excelente alternativa para a produção de biocombustíveis no semiárido nordestino. A Codevasf, empresa ligada ao Ministério da Integração Nacional, buscará parcerias com a Embrapa para avançar nos estudos e experimentos com o agave.

Realizada a convite do Banco Mundial, a viagem à Austrália, que termina na sexta-feira (26), tem como objetivo trocar e adquirir experiência em temas ligados diretamente ao ministério, como irrigação, defesa civil e infraestrutura hídrica. (com informações da assessoria/MIN)

Novas técnicas para cana-de-açúcar observadas pelo ministro FBC na Austrália podem beneficiar Agrovale

  1. Agave tequilana x Agave sisalana disse:

    A agave-azul (Agave tequilana) é uma planta da mesma família da Agave Sisaleira (Agave sisalana), portanto uma boa alternativa para diversificação da agricultura no Vale, desde que houvesse um estudo de viabilidade econômica bem feito, e um controle de entrada dos materiais de propagação para evitar com isso a introdução de novas pragas, como já ocorreu com a uva, palma, etc.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários

  1. Obrigada Carlos por lembrar ao povo dessa cidade, que o que ela é hoje deve a pessoas ilustres como esses…