Cada vez mais a polêmica sobre os serviços de água e esgoto em Petrolina caminha para virar munição de campanha eleitoral em 2012. No discurso feito ontem (17) na Casa Plínio Amorim, durante a audiência que tratou da possível retomada dos serviços pelo município, o ex-presidente da Compesa e atual secretário de Recursos Hídricos de Pernambuco, João Bosco (foto), deu uma ideia disso.
Visivelmente aborrecido, João Bosco não poupou palavras para criticar a atitude do prefeito Júlio Lóssio em tentar romper o contrato com a Compesa. “É uma irresponsabilidade quebrar o contrato de um serviço essencial em um município de 300 mil habitantes. Isso desmoraliza o prefeito, a gestão”, desabafou.
O secretário lembrou que em 2009, quando Lóssio assumiu o mandato, foi procurar o prefeito para lhe apresentar o plano de trabalho para os próximos 30 anos que a Compesa tinha para Petrolina. Esse plano foi rediscutido com o então prefeito Odacy Amorim, em 2007, após uma disputa política entre município e estado que foi parar na justiça e impediu investimentos no setor por seis anos. O projeto foi enviado por Odacy à Câmara, que o aprovou.
“Não esperei que ele (Lóssio) me procurasse. Fui procurá-lo, ainda comi um pedaço de bolo no terraço de sua residência e mostrei a ele nosso plano de trabalho para Petrolina. Aí, dois anos depois, o que ele apresenta é um projeto (de lei) querendo quebrar o contrato. Isso é uma brincadeira”, alfinetou.
João Bosco reconheceu que a titularidade do setor de água e esgoto é do município, mas para retomar esse serviço a prefeitura precisa obedecer à lei 11.445 de 2007, que estabelece diretrizes básicas do saneamento – e inclui a elaboração de um Plano Municipal de Saneamento. “Essa é uma prerrogativa intransferível do prefeito, não podemos fazer por ele, e até hoje a Compesa não foi procurada pela prefeitura”, frisou.
O secretário alertou ainda que, caso haja de fato a quebra contratual, prefeitura e Compesa teriam de fazer um encontro de contas que culminaria numa nova batalha jurídica que poderia durar até dez anos. Há cerca de cinco anos, quando a justiça deu ganho de causa à Compesa, constatou que o município não teria como devolver os R$ 50 milhões em investimentos feitos na cidade pela Companhia. De 2007 para cá, outros R$ 30 milhões já foram injetados na melhoria dos serviços de água e esgoto e até 2014 a meta é investir R$ 120 milhões.
Mas João Bosco lembrou que esse montante, que também é oriundo de recursos federais, seria perdido sem a existência de um contrato de concessão regular. “O que vamos dizer ao governo federal? Que não queremos esses R$ 120 milhões porque o prefeito decidiu romper o contrato? Isso é brincadeira. Mas se a prefeitura hoje tem caixa, vamos brigar na justiça porque esse é um direito que cabe à parte contratada. Enquanto o contrato não for quebrado, continuaremos fazendo as obras conforme anunciou o presidente da Compesa, Roberto Tavares”, concluiu.



Quebrar contratos é uma especialidade do prefeito Julio Lossio, lembram do IMIP primeira gestão!, do contrato do lixo (Sanepav), para mim não seria espanto se ele quebrasse o contrato com a compesa, e se ela fosse vendida talves até o serviço foi de melhor qualidade, lembram da celpe quando estatal que toda semana faltava energia nos bairros, mais espero que se vendida for, seja apenas para o proximo prefeito pois corremos o risco de não vermos esse dinheiro jamais principalmente ano que vem que temos eleição.
Lamentavel essa defesa do Joao Bosco, povo clamou, o Prefeito atendeu agora cabe a camera de vereador aprovar ou reprovar; se executivo vai lucrar com isso em 2012 e o problema e do muncipio, infelizmente as radios local ja anunciava essa carta o retorno da compesa para o municipio, qdo abriu os micofones para população denuncia os decasos. O projeto das aguas de Petrolina so resta ajuste em alguns artigos. veredador 2012 pode ser um pedaço bom para vcs na releição, se aprova este projeto, caso contario arrumar as malas.
irresponsabilidade e deixar a compesa destruir a cidade fazer um serviço deficiente e dizer que fez, SEU JOÃO BOSCO TOME VERGONHA NA CARA. FORA COMPESA!
Como se chama o que a COMPESA faz com o POVO de PETROLINA?
Uma irresponsabilidade é a gente ficar sem água e com a bosta boiando na nossa porta. O senhor secretário nunca deve ter passado por uma situação de vexame dessas. Mais respeio conosco..
Irresponsabilidade é ficar como está. 30 milhões em 4 anos e meio, e ainda vem dizer que isso é investimento em um cidade que dá 60 milhões de lucro para a COMPESA por ano!!! FORA COMPESA! é o sentimento da sociedade petrolinense, e não tão-somente do prefeito Júlio Lóssio.
Esta Audiência Pública me fez lembrar de uma CPI,instalada no forum de Petrolina, também por deputados e que foi questionada
por um advogado da nossa cidade em entrevista a uma emissora de rádio local. Investigaram comerciantes,empresários e funcionários públicos. Inclusive, um dos investigados da época hoje é deputado
estadual da base aliada. Sei que não deu em nada,foram embora e nunca mais apareceram por aqui. O episódio de ontem,sem nenhuma credibilidade da população, terá o mesmo fim. Só discordei
de parte de um parágrafo da carta, mas o prefeito fez o mesmo papel
do advogado, mandou este pessoal de volta para os braços do governador.
o desmoraliza Petrolina, nobre secretário, é ter um governador que só cuida de Recife, vá tomar um chá de simacol.
e uma pena, privatizar a compesa e a mesma coisa que fizerão com as rua de petrolina,a prefeitura implantou a zona azul mais terceirizou o serviço. e de quem sera essa empresa privatizada dos estacionamentos hem. sera que tem algum politico por trás dessa empresa.(e muito laranja com empresa aberta em seu nome)
com a compesa vai ser a mesma coisa, estão querendo vender água aos petrolinenses isso sim por que esse interesse todo,começou com fernando bezerra, agora Julio lossio cresceu os olhos também.
concerteza a prefeitura vai passar pra uma empresa.que algum politico vai estar por trás vendendo a nossa água.
Esse cidadao conhece Petrolina?