Os municípios de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde, no Sertão de Pernambuco, têm mostrado grande força econômica na produção de cana-de-açúcar, a qual tem respondido pelo sustento de 600 famílias que vivem da produção artesanal de rapadura e mel de engenho. Introduzida na região na primeira metade do século passado, a atividade começa a dar os primeiros sinais de recuperação após uma séria crise que culminou com o fechamento de aproximadamente 30 engenhos.
Os aumentos nos custos de produção e da mão de obra, aliados a baixa produtividade dos canaviais, tornaram a atividade pouco rentável. Na tentativa de reverter esse quadro, os técnicos do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) resolveram levar para a região quatro variedades de cana com maior teor de sacarose e, consequentemente, maior rendimento industrial.
Multiplicadas pela biofábrica do IPA, localizada na Estação Experimental de Itapirema, no município de Goiana, as novas variedades deram fôlego novo aos engenhos de rapadura, aumentando a rentabilidade do negócio e permitindo a retomada do crescimento de uma das mais tradicionais atividades do Sertão pernambucano. O impacto das 42 mil novas mudas distribuídas inicialmente com os cultivadores de cana elevou a produtividade por hectare de 50 para 100 toneladas. Já na indústria, o incremento foi de 40%.
Em visita aos engenhos da região, o secretário de Agricultura e Reforma Agrário, Ranilson Ramos, disse que a introdução de variedades de cana mais produtivas na região, multiplicadas em laboratório, além de promoverem um ganho substancial na produtividade, permite, ainda, o plantio de mudas livre de pragas e doenças. “É preciso estimular todas as cadeias produtivas do Estado e a produção de rapadura no Sertão tem merecido uma atenção especial”, disse. Atualmente, os tabletes de rapadura com 500g estão sendo comercializados pelos engenhos a R$ 0,90.




Engenhos até tem o que falta é incentivo para a plantação da cana e para á venda do produto final. E treinamento de boa praticas de fabricação para os produtores de raspadura.
Que bom, já estava na hora de alguem se manifestar e levar a diante essa questão da confecção de repadura nestes municipios, Triunfo que já foi o foco e que perdeu para Santa Cruz da Baixa verde, hoje considerada a CAPITAL da RAPADURA, mas que ainda tem funcionando precariamente alguns engenhos,precisavam serem vistas, pois como mostra a materia muitos engenhos já fecharam e os poucos que ainda funcionam confecçionam de forma artesenal e com muito sacrifionão, pois além da falta de incentivo para o cultivo da canade açucar para os produtores o aumento dos custos e da mão de obra quando pronta o produto, não é valorizado, imagine você que depois de um logo processo, desde o plantil da cana até a rapadura ficar pronta…só sabe quem participa do processo,”EU” que o diga pois sou Triunfense e já senti na pele o Meu Pai, tios e amigos que tenho lá que vive da agricultura e do cultivo deste produto fico feliz e até agradeço IPA. Peço que dêem uma atenção especial para que esses produtores se animem para dar continuidade a um trabalho que mesmo duro é gratificante.Acredito que os produtores da rapadura vão saber agradecere a aqueles que de certa forma estão ajudando.Abraços aos meus familiares e amigos de Trunfo. Dilma
Gostaria de contato de vocês