As supostas críticas indiretas do ex-ministro Nelson Jobim à presidente Dilma Rousseff , quando ele elogiou o ex-presidente Fernando Henrique pela sua capacidade de nunca levantar a voz ou constranger auxiliares, são repetidas em Brasília por governistas, embora ninguém tenha coragem de falar publicamente. O tratamento dispensado por Dilma a ministros, assessores e políticos aliados já provoca, nos bastidores, mágoas e descontentamentos com a presidente. A situação anda tão difícil que os principais operadores políticos do governo não escondem sua preocupação. Receiam que Dilma, que andou segurando um pouco o estilo agressivo, mas não consegue se controlar totalmente, crie uma rede de inimigos no governo.
Até assessores mais antigos da presidente, como seu secretário particular, Anderson Dornelles, se ressentem do jeito rude de Dilma. ‘O Anderson já pediu demissão várias vezes. Quando ele faz isso, a presidente manda ele tirar uma semana de folga. Já era assim antes e continua do mesmo jeito’, confidencia um auxiliar de um ministro palaciano.
Ninguém escapa
Outro dia, Dilma deixou o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito Carvalho Siqueira, constrangido e desconcertado ao determinar que ele não entrasse no elevador com ela, no Palácio do Planalto. A despeito da relação de amizade que mantém com a presidente, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, não escapou de ser duramente repreendida em meio à crise que administrava com o PR, por causa da faxina realizada no Ministério dos Transportes. Em tom ríspido, Dilma proibiu que Ideli desse novas entrevistas sobre o assunto, após se irritar com algumas declarações da ministra.
Muito exigente, Dilma detesta repetir ordens e não esconde sua ira. Há duas semanas, os governadores nordestinos levaram um susto com a descompostura que Dilma passou no chefe do cerimonial em solenidade realizada em Arapiraca, no interior de Alagoas. Dilma queria citar o nome do prefeito da cidade, Luciano Barbosa. Como não recebeu o papel com o nome dele, foi ríspida, na frente de todos os presentes, quando o funcionário tentou dar-lhe o nome: ‘Agora não precisa mais!‘.
“Mando eu”
Para amigos, o titular da Justiça, José Eduardo Cardozo, confidenciou que se incomodou com uma cobrança dura de Dilma. Mas não deu detalhes. Durante a preparação do programa Brasil Maior, Dilma se irritou com o vazamento de informações que não estavam consolidadas. Sobrou para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que resistia a algumas propostas do Ministério do Desenvolvimento. Ela foi taxativa e direta: ‘A decisão é minha, Guido!’.
Há assessores que temem despachar com a presidente por causa do temperamento dela. “Uma coisa é esse comportamento quando tudo vai bem e a popularidade está elevada. Mas as mágoas ficam. Quando era o Lula, ele sabia dar bronca, mas nunca humilhou ninguém”, observa um desses ministros incomodados.
Clima de medo
Ao contrário do que acontecia com seu antecessor, que mesmo dando broncas cativava seus auxiliares de governo e quase todos que tinham contato com ele se sentiam queridos, com Dilma ninguém ousa dizer que é amigo. Pelo contrário, o clima é de medo no Planalto. A presidente não faz questão de disfarçar quando está irritada ou incomodada com algo. O primeiro sinal seria o “olhar fuzilante”, o prenúncio de uma possível bronca. Mas quando ela pergunta “Qual foi a parte que eu falei que você não entendeu, meu filho?”, o interlocutor já sabe que vem chumbo grosso pela frente.(Diario de Pernambuco.com)



E com o ministro FBC que tem uma excelente lábia como será o tratamento da presidente?
Até que enfim uma cabra macho no comando do BRASIL!!!!
Pode até ser que seja rísipida, exigente e não consiga se controlar quando as coisas não acontecem como espere. Mas acredito que haja algum exagero. A presidente realmente foi eleita para direcionar ações, governar, gerir os problemas do país. Há muita gente mal acostumada com o serviço público. Todos são servidores mesmo os que t~em cargos de confiança. Devem estar atentos às suas tarefas como faz qualquer trabalhador da iniciativa privada. É melhor ser exigente, durona e ser séria, honesta do que ser boazinha para conquistar “amizade”. Amizade verdadeira permanece, as interesseiras passam…..
Nós queremos que ela trabalhe direito e resolva os problemas do país. Se o trato com seus pares não agrada, ela que mude. Enquanto ela não tratar mal o povo brasileiro, tudo bem. Se ela começar a humilhar meus compatriotas, aí o bicho pega. Soube que ela odeia ficar perto do povão. Isso realmente preocupa. Afinal, foi o povão que colocou ela na cadeira que ocupa. Fiquemos de olho!
Esse melindre todo dos subalternos é coisa da nossa cultura luso-indigena-africana. Lembram do carisma de reis e imperadores e da troca de favores para obtenção de vantagens? Lembrem também da ingenuidade dos nativos trocando o ouro por missangas coloridas e dos nossos irmãos que vieram ser escravos por aqui! É por aí. O nosso povo quer ser bem tratado, temos uma carga hitórica de opressão muito forte. Necessitamos coletivamente do “sorriso cativante do Lula”. Quando o cargo de Presidente é ocupado por alguém de grande capacidade técnica que não tolera puxa-sacos, ficam todos assim “chorando pitanga”. Dona Dilma deve fazer o trabalho dela e está fazendo. prefiro saber que é grossa ao invés de descobrir que é corrupta.
“Paraiba masculina mulher MACHO sim senhor…”