O leitor Antonio Romero de Souza faz um compartivo, neste artigo enviado ao Blog, da cena cultural entre Petrolina e Juazeiro.
Mas, no final das contas, ele acha que as duas cidades tem as suas vantagens. Confiram:
Juazeiro e Petrolina são vazias em termos de políticas públicas voltadas para a educação e cultura. Petrolina se “gaba” por ter mais edifícios, avenidas, “shopping”, centro de convenções, uma melhor estrutura urbana. Juazeiro se “rebaixa” por não ter nada disso.
Mas o buraco é maior e mais embaixo: as duas são pobres em promoções culturais e educacionais. em Petrolina o “Sesc” alivia um pouco a questão de eventos culturais. Em Juazeiro os eventos ditos culturais pioram tudo.
Juazeiro tem o “mestre” João Gilberto, a rainha Ivete Sangalo e podemos dizer também Luiz Galvão dos “Novos Baianos”, Targino Gondim (pernambucano), Manuka, Sérgio do Forró, Raimundinho e o desconhecido, quase anônimo, compositor Maurício Dias (Mauriçola). Para mim um dos grandes autores da MPB (quando algum intérprete famoso o descobrir vão me dar razão), Maurício fica na luta inglória de promover homenagem a quem não quer ser homenageado – João Gilberto.
Diz a história, nunca gostou de aparecer publicamente ou de ser homenageado, tanto que nem compareceu para receber 8 “Grammies”, o “Oscar” da música americana nos Estados Unidos. Não dá entrevistas e nem aparece no “Faustão”, “Gugu” “Sílvio Santos”, nem em lugar nenhum.
Petrolina tem Geraldo Azevedo e Maciel Mello. Parece pouco, é, mas Geraldo e Maciel estão sempre por aqui. Não vamos comparar ninguém, nem colocar estrelas de Juazeiro contra estrelas de Petrolina, mas sinceramente juazeirenses, se Petrolina tivesse uma constelação como a de Juazeiro, seria uma cidade musical e cultural. Os 80 anos de Geraldo Azevedo serão, sem dúvidas, comemorados aqui com muita “pompa”. E lembrem-se: A “ausência” de João Gilberto é mais importante, mais brilhante e histórica do que a presença dos desinformados, incultos, detratores que inundam Juazeiro, principalmente políticos sem “brilho” que não passam daí para lugar nenhum. Com tudo isso eu quero ir ao show de homenagem ao João, se for acontecer mesmo.
Antonio Romero de Souza/Leitor e “Petrojuá” de coração



parabens, antonio até que alguem teve a coragem de falar a verdade que exinte entre juazeiro e petrolina.
Em Juazeiro temos Feeling que acredita em papai noel e em petrolina temos eildo Coelho que acredita no saci.
Nesta região temos Watergate, um cidadão frustrado e doido para ser rico, que se esconde no anonimato da internet para escrever suas bobagens.
Sou a favor de acabar com essa divisão entre Petrolina e Juazeiro para criar uma única cidade, que viria a ser a capital de um novo estado.
Do ponto de vista cultural, acho que a região ainda é muito pobre quanto a esse tipo de bagagem (e ainda querem regionalizar a programação da TV!). Não adianta querer inflar superficialmente uma demanda que não existe.
Melhor seria se as políticas públicas fossem verdadeiramente voltadas para acabar com o abismo socio-econômico que ainda existe entre poucos privilegiados e a maioria da população. Quando tal fato ocorrer (se ocorrer…), muito mais gente terá a consciência do autor do post, pois terá surgido um novo padrão de exigência cultural (extensivo a qualquer aspecto da vida).
Que texto tosco! estou muito feliz, como petrolinense, com a cidade onde nasci.
Que bom que temos grandes nomes da musica nascidos na região pois as duas cidades são celeiro de grandes artistas ,mais não podemos acha que só os músicos fazem parte da construção artística das duas cidades;em quanto estivermos bitolados em olhar só para artista que partiram e esquecer outros que fazem teatro,dança e cultura populares estaremos fazendo o mesmo que o poder publico e nós mesmos, inconscientemente, confirmamos que somos uma região provinciana.
Vai morrer de fome como escritor!!
Juazeiro e Petrolina, sao maravilhosas.