Banco Mundial deverá tomar Bolsa Família como exemplo

por Carlos Britto // 26 de abril de 2011 às 10:44

O exemplo brasileiro da adoção de programas de transferência de renda, principalmente o Bolsa Família, deverá ser tomado como referência pelo Banco Mundial que organiza um plano internacional para a próxima década. O foco do banco é a renovação das estratégias de atuação nas áreas de proteção social e trabalho. O secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Rômulo Paes de Sousa, representará o Brasil nos debates.

“É necessário observar que os programas de cooperação não se baseiam em venda de bens e serviços”, afirmou o secretário. “É uma abordagem integrada (reunindo vários setores em níveis federal, estadual e municipal) e mais mecanismos diretos. Vamos mostrar o que deu certo e o que não deu certo no Brasil”, acrescentou.

Sousa apresentará o “modelo brasileiro” à direção do banco nesta quarta e sexta-feira, em reuniões em Paris. Além do Brasil, foram convidadas autoridades da Costa Rica, Libéria, China, do Bahrein, dos Estados Unidos e da Rússia.

O secretário disse que quatro pilares sustentam a política social do governo brasileiro: o tratamento geopolítico e não comercial do tema, o envolvimento de setores distintos dos governos federal, estadual e municipal, um cadastro eficiente com os nomes dos beneficiados e seus históricos, a integração entre os programas e a associação desses elementos com o “Estado forte e sólido”.

“O Brasil não se pauta por interesses geopolíticos ou comerciais para implantar os programas, o exemplo disso é o apoio dado à África. Não há um vínculo comercial para a transferência da nossa tecnologia”, afirmou Paes de Sousa. “Ao fazer isso, o Brasil mostra que o problema das cooperações (muitas vezes) é a relação de venda de bens e serviços. Estimulamos os financiamentos e há lugar para as instituições multilaterais”.

Pelos dados do MDS, de 2003 a 2008 aproximadamente 24,1 milhões de brasileiros deixaram a linha de pobreza. Os programas de transferência de renda condicionada, como o Bolsa Família, atendem a cerca de 12,9 milhões de famílias no Brasil. De 2003 a 2010, mais de 13 milhões de empregos formais foram criados. (iinformações do Portal Terra/foto reprodução internet)

Banco Mundial deverá tomar Bolsa Família como exemplo

  1. ELEITOR INSATISFEITO disse:

    Espero que sejam mais competentes que o governo brasileiro, nós da classe trabalhadora não aguentamos mais. O governo tira nosso couro, para distribuir em forma de bolsa família, para gente que nem passa fome. Tanta tecnologia e eles pagam bolsas a quem não merece. Tem gente que mora em bairos nobres, possuem automóveis, pagam valores altos no cartão de crédito, tem contas bancárias., A conta de água e luz , passam de 100 reais o valor pago, aluguel superior a 500 reaisl, varias operadoras, e recebem bolsa família. Que governo incompetente!

  2. nina disse:

    Não vejo graça nesse bolsa família; viciando a população a ganhar sem trabalhar. Um mau exemplo e ainda querem copiar. Meu Deus!!!!!!!!!!!!!!

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