Implantado em 2005, o aterro sanitário de Salgueiro, sertão central de Pernambuco, é considerado hoje uma referência regional por se tratar de um dos poucos no estado que atende às especificações ambientais exigidas pela legislação e as normas técnicas vigentes no Brasil.
O local recebe, diariamente, cerca de 30 toneladas de lixo – resíduos que estão sendo aterrados em área específica. A compactação e cobertura são feitas de forma mecânica e imediata. Ao contrário do que acontece em muitas cidades, o lixo recolhido não é jogado a céu aberto, o que caracterizaria um lixão. Todo material sólido é separado por classes, dividido em doméstico, hospitalar e de construção, para depois, receber todo o tratamento exigido pelas normas de saúde ambiental.
Para que não haja contaminação do solo e da água, todos os cuidados são tomados diariamente, além da realização de estudos periódicos. Segundo o secretário municipal de Serviços Públicos, Erivaldo Pereira, o aterro que fica a seis quilômetros do Centro, é uma obra muito importante para a cidade. “Podemos garantir que todo o lixo é recolhido nesse aterro atendendo a todas as normas técnicas. Por questão de segurança, constantemente é feito o isolamento de toda área, permitindo o tratamento adequado do chorume e evitando a contaminação do solo”, explica Erivaldo.
De acordo com Erivaldo, o aterro também é um referencial na área de educação ambiental, onde o lixo é pesado e encaminhado para o destino adequado. O lixo doméstico, além de ser encaminhado para as células, é compactado e coberto com argila a cada metro de espessura. O revestimento serve para evitar vetores, como baratas e insetos. Se for de construção, o resíduo vai para outro depósito, e se for hospitalar é coletado por uma empresa especializada e depois incinerado.
A diminuição de urubus, moscas e a eliminação do mau cheiro são motivos de alegria para a comunidade. A auxiliar administrativo, Maria Wilma da Silva, 47 anos, moradora do bairro Nossa Senhora Aparecida, conta que antes da implantação do aterro, sua família sofria com o antigo lixão que ficava na entrada cidade.
“Além de não poluir, essa obra melhorou a qualidade de vida da população, trouxe benefícios para a saúde pública, que antes sofria com a fumaça proveniente da queima do lixo”, completou. (com informações/fotos da assessoria PMS)





Amigo Carlos Brito, parece que o pessoal de Salgueiro não conhece o aterro sanitário de Petrolina. não existe em pernambuco um aterro sanitário tão estruturado quanto o de Petrolina, que conta até com usina de reciclagem de restos de materiais de construções culminando com a fabricação de blocos, bem como, lajotas para serem retornados nas obras públicas.
Britto fica o convite para o petrolinense e salgueirense conhecer o nosso aterro sanitário implantado ainda na gestão do ex prefeito Fernando Bezerra Coelho e administrado pela CTR Petrolina.