A paciência de Eduardo Campos rumo às eleições de 2014

por Carlos Britto // 12 de março de 2011 às 21:03

Eduardo Campos tem evitado dar declarações sobre sua aliança com Kassab por esperar que o prefeito anuncie sua desfiliação do DEM após a troca de comando no partido. Campos costuma ser paciente. Foi assim quando esperou para ser ministro de Ciência e Tecnologia ainda no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em 2006, decidiu disputar o governo de Pernambuco mesmo não sendo o favorito. Na oportunidade, Jarbas Vasconcelos (PMDB) deixava o governo bem avaliado e tinha chance de eleger Mendonça Filho (DEM) como sucessor. No primeiro turno, Campos acabou em segundo lugar, com 33% dos votos válidos. No segundo turno, ganhou o apoio do PT que havia lançado Humberto Costa. A aliança foi decisiva. Campos acabou eleito com 65% dos votos contra 34% de Mendonça.

Quatro anos depois, Campos disputou a reeleição e ampliou sua margem de votos. Na disputa contra o ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB), obteve 82% dos votos válidos contra 14% do peemedebista. A vitória esmagadora lhe deu força para sonhar mais alto.

Com 45 anos, o governador de Pernambuco pode ser candidato a presidente em 2014 ou ocupar um posto de vice. Embora seja aliado à presidenta Dilma Rousseff (PT), mantém ótima relação com o senador Aécio Neves (PSDB). Os dois são prováveis candidatos ao Palácio do Planalto.

No caminho de Campos só está o PMDB. Se o partido conseguir manter a aliança com Dilma, o socialista pode buscar um acordo com Aécio. Se união com os peemedebistas não vingar, o governador será a primeira opção para ser vice de Dilma na disputa da reeleição.

Informações: Último Segundo

A paciência de Eduardo Campos rumo às eleições de 2014

  1. Pablo disse:

    Não sei como esse governador consegue tantos votos, porque fazer muita coisa, trabalho que é bom, isso deixa a desejar , o que sabe fazer de verdade é : deixa servidor público 4 anos sem reajuste, veio dar uma migalha próximo das eleições, a saúde está uma miséria, educação mesmo com os repasses obrigatórios do Governo Federal é um descaso, segurança, estradas. Mostre onde ele se destacou, porque tudo que fez foi repor alguma coisa e muito pouco. Pelo que fez no primeiro mandato não deveria ter sido reeleito, agora o que manda na política é dinheiro e com muito apoio, na base da troca de interesse o que aconteceu de fato com prefeitos, deputados e veriadores, dessa mesma maneira vamos reeleger o prefeito de Petrolina… só precisa alguém dar um apoio, por exemplo o grupo de Fernando Bezerra. Falta ao nosso povo mais educação, porque povo educado , povo esclarecido.

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