Em Sobradinho, município do norte baiano, uma parceria firmada entre a prefeitura – por meio da Secretaria de Educação – e a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) que viabilizou, em 2010, o projeto “Universidade Para Todos”, tem sido motivo de comemorações.
O projeto consiste em oferecer cursinho pré -vestibular a estudantes egressos ou ainda concluintes do último ano do ensino médio de escolas públicas estaduais.
No ano passado foram disponibilizadas 100 vagas, dividindo-se em duas turmas de 50 alunos. Dessas 100 vagas, foram aprovados oito alunos nos cursos de Turismo, História, Letras, Biologia, Pedagogia, Agronomia e Ciências da Natureza. Um bom início, sem dúvida. (foto/Ascom PMS divulgação)
Como sou de uma época que, para participar de um CURSINHO, ou se deslocava para Petrolina ou Juazeiro diariamente ou lá ia morar, ou tinha-se a consciência que tal possibilidade não era para Sobradinho, para o mundo estudantil, considero um grande avanço a existência de um projeto desses, afinal, o translado Sobradinho/Juazeiro/Petrolina, continua sendo uma tarefa extremamente cansativa. Ao ver a notícia, quero parabenizar os oito alunos que tiveram sucesso nas provas vestibulares e a conjuntura que possibilitou a materialização do CURSINHO! E que iniciativas como essa PERSISTAM em nossa região! E aos alunos que não tiveram sucesso, que PERSISTAM nos estudos, pois um dos segredos de se estudar está na aceitação da idéia de que, na maioria das vezes, irão prevalecer os que PERSISTIREM na busca de seus objetivos!
UNIVERSIDADE PARA TODOS?
Tem algo de estranho nesta afirmação. E muito mais estranho ainda é afirmar que em uma turma de 100 alunos, “No ano passado foram disponibilizadas 100 vagas, dividindo-se em duas turmas de 50 alunos. Dessas 100 vagas, foram aprovados oito alunos”, somente lograram aprovação, 08 alunos, ou seja, 8 % de rendimento para o curso. Muito pouco rendimento para um cursinho, ou seja, muita propaganda e pouco resultado. Ou então esse cursinho, precisa urgentemente de revisão nos conteúdos, pois tudo nos leva a crêr que esses conteudos divergem dos aplicados no exame vestibular.
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