O deputado federal Fernando Filho (PSB-PE) tenta contrariar a máxima de que “depois de uma eleição, já começa a se pensar na próxima”.

Perguntado sobre a corrida municipal de 2012, o parlamentar socialista diz achar muito cedo para antecipar um pleito que só ocorrerá em dois anos. Mas fez algumas ponderações.

Lembrando do desastre eleitoral de dois anos atrás, do qual seu partido foi a maior vítima em Petrolina, Fernando Filho até admitiu que o PSB precisa se entender. Nem que o entendimento não seja consensual em sua plenitude. E é provável, segundo ele, que essas conversações internas comecem inevitavelmente em 2011, como sugere seu companheiro de partido, deputado estadual eleito Odacy Amorim (um dos possíveis nomes do socialistas para disputar a prefeitura).

Mas Fernando Filho descartou qualquer hipótese de que seu pai, Fernando Bezerra Coelho, se vier a ser ministro da presidente eleita Dilma Rousseff, não interferiria na sucessão municipal de 2012. “Isso não passa de especulação”, afirmou.

Sobre a eleição da Mesa Diretora da Casa Plínio Amorim, o socialista também fez questão de ressaltar que ficará de fora do processo, assim como ficou em 2008. O argumento é simples: tem amigos que o ajudaram a reeleger-se deputado tanto do lado de Ibamar Fernandes (PRTB),quanto do de Maria Elena (PSB) – os nomes mais cotados para disputar a presidência da Casa. Além disso, Fenando Filho lembrou que a experiência vivida pelo então prefeito Fernando Bezerra Coelho, nesse sentido, não foi benéfica para o seu grupo.

Por Antonio Carlos Miranda