Os deputados federais Joseph Bandeira (PT) e Jorge Khoury (DEM) não conseguiram renovar os seus mandatos.
Edson Duarte disputou uma vaga para o Senado. A não ser Daniel Almeida (PCdoB), que não é de Juazeiro, mas recebeu apoio do prefeito Isaac Carvalho, a cidade não terá nenhuma voz na Câmara dos Deputados.
Conheça a lista dos mais votados:
PRA BAHIA SEGUIR MUDANDO (Vagas: 22)
Rui Costa (PT) – 205.082
Pelegrino (PT) – 202.470
João Leão (PP) – 201.719
Mário Negromonte (PP) – 168.492
Márcio Marinho (PRB) – 157.742
Felix Jr (PDT) – 148.104
Afonso (PT) – 141.401
Daniel Almeida (PC DO B) – 134.680
Valmir Assunção (PT) – 131.775
Zézeu (PT) – 108.539
Edson Pimenta (PC DO B) – 103.286
Alice Portugal (PC do B) – 101.298
Waldenor (PT) – 87.800
Oziel Oliveira (PDT) – 79.516
Geraldo Simões (PT) – 75.879
Josias Gomes (PT) – 69.245
Jose Carlos Araujo (PDT) – 68.873
Marcos Medrado (PDT) – 68.068
Luiz Argôlo (PP) – 66.677
Roberto Britto (PP) – 63.981
Amauri Teixeira (PT) – 63.603
Luiz Alberto (PT) – 63.308
PARA FAZER ACONTECER (Vagas: 8)
Lucio Vieira Lima (PMDB) – 219.031
Mauricio Trindade (PR) – 77.255
João Bacelar (PR) – 74.918
José Rocha (PR) – 71.408
Sérgio Brito (PSC) – 70.759
Antonio Brito (PTB) – 70.125
Arthur Maia (PMDB) – 69.556
Erivelton Santana (PSC) – 69.501
DEMOCRATAS (Vagas: 6)
ACM Neto (DEM) – 326.893
Fernando Torres (DEM) – 78.347
Claudio Cajado (DEM) – 71.978
José Nunes (DEM) – 70.406
Fabio Souto (DEM) – 65.913
Paulo Magalhães (DEM) – 53.452
PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA (Vagas: 2)
Antonio Imbassahy (PSDB) – 112.465
Jutahy Magalhães Júnior (PSDB) – 108.086
VITORIA DE UMA BAHIA QUE TEM PRESSA (Vagas: 1)
Jânio Natal (PRP) – 41.537
´D LICENÇA, VAMOS FALAR DO RIO SÃO FRANCISCO: HOJE, 509 ANOS DEPOIS DE SEU DESCOBRIMENTO PELO HOMEM BRANCO.
A história oficial do Brasil da conta de que o rio São Francisco foi descoberto no dia 04 de outubro de 1501, quando da exploração da costa brasileira por André Gonçalves e Américo Vespúcio, data alusiva ao santo peregrino italiano, São Francisco de Assis. Américo Vespúcio também era italiano, mas navegava no oceano Atlântico a serviço de Portugal, quando ele encontrou a foz do rio os nativos o chamavam de OPARÁ (rio-mar), depois foi chamado também de “PARANAPETINGA” (Paraná=peixe miúdo usado como isca, Petinga=braço de rio caudaloso separado por uma ilha)”.
Como naquela época era costume da Igreja Católica batizar pessoas observando o nome do santo do dia, Américo Vespúcio seguiu o mesmo hábito batizando tudo que ia descobrindo com o nome do santo do dia. Por isso, rebatizou o velho OPARÁ com o nome de Rio São Francisco, pois, além da força do hábito o santo padroeiro da ecologia também era seu conterrâneo.
Os tempos passaram e o velho OPARÁ ou São Francisco, foi ganhando outros nomes, por carinho dos seus ribeirinhos, pela sua importância econômica e por sua beleza. Primeiro chamaram-no de “rio dos currais”, pelos seus primeiros desbravadores portugueses, comandados por Garcia D’Ávila; depois “Nilo Brasileiro” por J.V.Couto; “Rio da Unidade Nacional”, por Capistrano de Abreu; “Linha de Comunicação”, segundo Burton; “Grande Caminho da Civilização Brasileira”, por João Ribeiro; “Rio da Redenção Econômica”, pelo ex-presidente Emilio Garrastazu Médici, ou simplesmente “Chicão” como é chamado até hoje carinhosamente pelos seus barranqueiros. (2)
Todo o carinho que um ser humano pode dispensar a alguém é pouco para retribuir o que o Velho Chico nos oferece. Só que poucos lembram desse detalhe, principalmente aqueles que mais precisam dele para tirar o seu sustento e o de sua família. A maioria só o destrói impiedosamente. Lamentamos profundamente que tenham acumulado tantos problemas que ofuscam a beleza e as potencialidades do rio São Francisco. Se aparecer alguém disposto a lhe atribuir mais um nome, que seja hoje, “rio da preocupação nacional”, para que no futuro não tenhamos que lhe atribuir outro ainda mais doloroso: “rio da desintegração nacional”.
O rio São Francisco tem sua história bastante fragmentada. Muitos fatos importantes não foram sequer registrados e muitos que o foram não existem nem em cartórios, pois foram extraviados pelas traças e pelos homens.
“…remirei-os, silencioso. Triste, porque soubera que nos distúrbios cangaceiros de 1920 até os papéis antigos dos cartórios serviram de buchas para pica-paus antiquados, processos de utilização no interior do Brasil, nas regiões onde escasseia o papel com o que em tempo de guerra se substitui a bucha dos foguetes na adoração inadiável do” divino ” . (3) (CARDOSO, 1979)
fFonte: Livro São Francisco da Terra
Autor: Vitorio Rodrigues
É essa falta de UNIÃO, essa ganância que deixa Juazeiro nessa situação. Sem líderes, continuará perdendo projetos para as cidades que têm representantes. Que têm líderes.
Uma pena perceber que o povo de Juazeiro ainda não aprendeu a dar continuidade na política. A cada eleição muda-se o quadro. Povo impasciente, que querem que as coisas aconteçam tudo a seu tempo e hora e visando muito o lado pessoal e não o comunitário. Quem sai prejudicada com tudo isso é a cidade.