Ocupantes da invasão Belo Jardim protestam durante audiência pública

por Carlos Britto // 14 de julho de 2011 às 12:55

Com faixas de protesto nas mãos, dezenas de ocupantes da Invasão do Belo Jardim, que fica nas proximidades do bairro São Gonçalo, em Petrolina, foram hoje (14) ao Fórum de Petrolina para uma audiência pública.

O objetivo da audiência é discutir a situação de mais de duas mil pessoas que ocuparam uma área privada há dois meses, sob a justificativa de que não têm para onde ir.

O evento, que estava marcado para as 10h, só começou por volta das 11h30, em função da ausência dos representantes do governo municipal. E apesar da justiça ter sido acionada pelos donos da área, apenas um deles compareceu ao Fórum.

Como resultado,  ficou determinado pela justiça que os 14 lotes da proprietária presente devem ser identificados para uma análise posterior se haverá ou não reintegração de posse. Quanto ao restante da dos lotes, nada foi discutido até o momento.

A proposta dos ocupantes é que a prefeitura negocie com os donos a área, para que as famílias possam construir suas casas.

Ocupantes da invasão Belo Jardim protestam durante audiência pública

  1. Desconstruidor de Discurso disse:

    O máximo que a Prefeitura pode fazer é decretar a área de interesse público e jogar a batata quente para os próximos gestores, como fez Diniz Cavalcanti (José e Maria), Odacy Amorim (área localizada próximo ao Aeroporto)… sabe quando os proprietários vão ver esse dinheiro: NUNCA.

  2. Ricardo Almeida disse:

    Ilustre jornalista,

    1- A audiência não era daquelas que se chamam públicas, era, na verdade, uma audiência de justificação, que serve para que o magistrado colha elementos de conhecimentos para decidir sobre um pedido, no caso, um pedido liminar em sede de Reintegração de Posse.
    2- Dos quatro autores, todos da mesma família, dois deles estivam na audiência.
    3- O município não tem obrigação legal em relação ao que se discute nos autos do processo, por se tratar de questão de direito privado, onde um proprietário reclama o direito de propriedade de lotes comprados e pagos em loteamento nesta cidade, sendo vendedora a Assenco.
    4- Não é verdade a informação de que os lotes devem ser identificados, pois já o foram no inicio do processo com a apresentação das escrituras públicas e ainda com IPTU’s devidamente pagos.
    5- Ficou deliberado em audiência pela juíza Dra. Jussara Leila, da Quinta Vara Cível, que o processo fosse concluso(disponível para ela) para que fosse julgado o pedido liminar formulado na peça inicial do processo.

    Sendo o que se apresenta, solicito a correção das informações contidas na notícia veícula por vosso blog.

    Ricardo Almeida
    Advogado dos Autores

  3. filho de petrolina disse:

    NASCI EM PETROLINA A 37 ANOS COMECEI A TRABALHAR COM 12 ANOS DE IDADE.

    NÃO TENHO MUITA COISA ,MAS O POUCO QUE TENHO FOI FRUTO DO MEU TRABALHO.

    70 POR CENTO DESSAS PESSOAS NEM DAQUI É ,E DEPOIS QUE INVADE VENDE POR QUALQUER 500,00 PRA TOMAR DE CACHAÇA.

  4. Fred disse:

    Todas as pessoas que estão a procura de terrenos para construit suas casas, eu afirmo que nesse meio há pessoas que não necessitam desses lotes, pessoas que tem uma vida de trabalho ativa, mas não trabalha…
    Uma pequena parte necessita realmente dessas terras!!

  5. Rafael disse:

    Moro no Portal da Cidade, bairro vizinho a invasão, la realmente existe pessoas carentes, da pra ver na cara, mais tambem existe pessoas com carros e motos novas, parece até bem orientados o que devem fazer, moro de aluguel não tenho condições de comprar um terreno pra fazer minha casa, tambem preciso , pois com o salario que ganho nunca vou comprar um terreno o que vou fazer invadir uma area publica?

  6. A verdade seja dita disse:

    A verdade seja dita, invadir terrenos virou moda. E faz tempo. Junto com a moda veio o comércio dos mesmos, que por sinal é bem lucrativo.

    O “camarada” toma posse de certa quantidade de terra, cerca e diz que é dele. Assim, na marra. Depois vende. Como é o caso dessa invasão e de muitas outras em Petrolina. Terreno por 50, 100 e 200… Tem por todo preço. No final ele faz o dele e vai invadir outro. Ou então deixa a esmo de qualquer infraestrutura.

    Os verdadeiros donos, que também tem sua parcela de culpa por não cercar ou murar sua terra, acionam a justiça e o “camarada” ser ver com a justificativa mais fácil, de que não tem para onde ir. E antes, onde eles estavam? Conversa! Pode até ser que tenha um ou outro ali que precise de um lugar pra morar. Isso é real. Conheço o país que moro. Mas é um em dez, pingado. O resto já tem casa, invadi por invadir e garantir mais. Oportunismo.

    Mas fato é fato, e essas invasões de hoje serão o Cacheados de amanhã, os responsáveis por invadir, aqueles que reivindicaram infraestrutura: água e luz, ruas calçadas, segurança, saúde e educação. Será mais um berço de politicagem e promeça.

    Infelizmente é assim, e às vezes fica difícil criticar esse tipo de ação por conhecer o país que moro. Faz parte do tipo de governo que temos. É a forma com que o povo acha meios de conseguir algo. No Brasil é assim, pra ter tem que tomar.

    Enquanto isso, alguns, boa parte trabalhadora, insistentes que são, acordam cedo para trabalhar e tentar conquistar um pouco a cada dia.

    Bola pra frente.

  7. Desconstruidor de Discurso disse:

    Pelo jeito, a ordem se inverteu. Para consegui uma casa de graça basta invadir. Procura saber a quanto tempo esse povo mora em Petrolina. Isso tudo é orquestrado. Essa gente pobre é manipulada por gente metida a esperta. Cadê a polícia!!!

  8. nina disse:

    E a história se repete. Ser miserável virou profissão há mto tempo. Já não bastam as “bolsas” criadas pelo governo passado, q nós trabalhadores sustentamos? E os programas de habitação? Estão mal acostumados. Não é assim q a banda toca. Enqto não criarem uma lei para isso ai iremos v mais coisas acontecendo. E se virar moda?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários