Violência contra a mulher: 30% das vítimas recusam ajuda em Juazeiro

por Carlos Britto // 09 de janeiro de 2019 às 15:32

(Foto: Divulgação)

Em três anos de funcionamento da Ronda Maria da Penha em Juazeiro (BA), quase mil mulheres receberam medidas protetivas de urgência na cidade. Entretanto, de acordo com a 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, cerca de 300 vítimas recusaram o serviço.

Atualmente, 107 mulheres são atendidas pelas Ronda Maria da Penha, que realiza visitações às residências das vítimas, a fim de fiscalizar o devido cumprimento da Medida Protetiva de Urgência, bem como auxiliar a vítima e seus familiares com acompanhamento psicológico a assistencial.

Segundo a comandante da Ronda Maria da Penha em Juazeiro, tenente Dálete Brandão, muitas mulheres não aceitam a Medida Protetiva de Urgência porque tem têm medo. “Ela não quer ver o agressor preso, não quer que o filho presencie essa situação de futuramente vir a ser descumprida e ele ser preso na frente dos filhos”, comenta a comandante.

Atendimento

Para ser atendida pela Ronda Maria da Penha, a vítima deve ir até a Delegacia da Mulher e registrar um Boletim de Ocorrência (BO). De lá, o pedido segue para a 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, onde um juiz vai avaliar se a vítima precisa de medidas protetiva com urgência. Além da Ronda Maria da Penha, a vítima em Juazeiro pode procurar o Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM), no bairro Novo Encontro, onde é resguardada de toda forma de negligência, exploração, violência e opressão. O número do CIAM é (74) 3614-2028. (Com informações da TV São Francisco)

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