“É comum que as pessoas com hanseníase não sintam queimar a pele, mesmo sendo o forte calor do fogo em áreas com manchas no corpo, mãos ou pés, mas podem também sentir uma espécie de pequenos choques e picadas em lesões iniciais. Por isso, é importante que a família respeite, ouça as queixas e busque ajuda”, destaca a profissional.
A doença tem cura e o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente do diagnóstico ao tratamento, que têm como referência as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). O diagnóstico é essencialmente clínico, com análise da história do paciente e exame dermatoneurológico (da pele e dos nervos), para avaliação de áreas da pele e/ou manchas com alterações de sensibilidade (ao toque, à dor e à temperatura).
Precaução
Em alguns casos, o paciente precisa ser encaminhado para serviços especializados, para confirmação diagnóstica e, quando necessário, para acompanhamento do caso. Vale lembrar que a hanseníase é uma doença traiçoeira, que chega sem alardear e se instala no corpo com lentidão, podendo deixar sequelas emocionais e físicas. Por isso, as pessoas devem procurar o serviço de saúde ao primeiro sinal de aparecimento de manchas, de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, principalmente se a área apresentar diminuição de sensibilidade ao calor e ao toque.