Sobe para 29 o número de mortes por doenças respiratórias na Bahia; Juazeiro e Chorrochó registraram casos

por Carlos Britto // 01 de junho de 2019 às 20:30

(Foto: Reprodução)

A Bahia já notificou 640 casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) até esta sexta-feira (31). Segundo boletim divulgado pela Secretaria do Estado da Bahia (Sesab), foram 29 mortes em todo o estado. Esse número representa uma redução de 52,5% se comparado com o mesmo período do ano passado.

Dentre os 417 municípios baianos, 76 registraram casos de SRAG. A capital baiana foi a que mais teve registros: 396, o que corresponde a 61,8% do total do estado. Já as mortes ocorreram em 10 cidades: Salvador (18 vítimas), Camaçari (2), Castro Alves (1), Chorrochó (1), Itabuna (2), Juazeiro (1), Lauro de Freitas (1), Mirante (1), Retirolândia (1) e Santo Antônio de Jesus (1).

Em 2019, em todo o estado, foram 70 casos foram confirmados para Influenza, 115 por outros vírus respiratórios e 164 com amostras negativas. Além destes, 291 (45,5%) notificações ainda estão em período de investigação. Entre os afetados pelo vírus Influenza, 32 foram vítima do H1N1, 26 do H3N2, 10 por Influenza B e dois de Influenza A.

O maior índice de mortes por SRAG, entre os 29 relatados no boletim, foi por Influenza: 11. São seis mortos por H1N1, três por H3N2 e um por Influenza B, todos em Salvador, além de outro por Influenza A – neste último caso, porém, não foram fornecidas informações sobre o local do óbito do paciente.

Outros óbitos

Houve ainda outros três óbitos por vírus respiratórios: um por Parainfluenza1, um por Parainfluenza2 e outro pelo vírus Sincicial respiratório. Nos 15 casos fatais restantes não houve identificação da causa.

Nas doenças respiratórias em que vírus foram identificados, o de maior incidência foi o do chamado Vírus Sincicial Respiratório que representa 12,1% dos casos diagnosticados, com 78 casos e um óbito. Já a  Influenza A H1N1, que está em segundo lugar no ranking de incidência, esteve presente em 32 casos, 5% do total, dos quais seis acabaram morrendo. Em seguida Influenza A H3N2 que provocou três óbitos em 26 casos, o que corresponde a 4,1% do total. O vírus da Influenza B foi encontrado em 10 casos (1,6%) e provocou um óbito.

Além dos vírus já citados, entre os 640 casos foram identificados outros, que não causaram mortes: Adenovírus (4 casos), Metapneumovírus (26), Parainfluenza (1), Parainfluenza (2) e Parainfluenza (3).

Em 2018, no mesmo período, o número foi maior. Houve um total de 1.348 casos e 128 óbitos de SRAG. No caso da Influenza, foram confirmados 314 infectados e 40 mortos. O H1N1 foi o pior deles, com 229 notifcações e 29 casos fatais, seguido pelo H3N2, com 36 casos e cinco. Já a Influenza B atingiu 37 pessoas e vitimou 5, enquanto a Influenza A não subtipável teve 12 registros, sem mortes. (Fonte: Correio da Bahia)

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