Relatórios climáticos indicam mudanças irreversíveis

por Carlos Britto // 19 de setembro de 2021 às 17:24

Foto: Reprodução

Caso as emissões de gases de efeito estufa não sejam drasticamente reduzidos nesta década, a capacidade de adaptação dos países às mudanças causadas pelo aquecimento global pode acabar. Segundo relatório da Chatham House, think tank (instituições que se dedicam a produzir conhecimento sobre temas políticos, econômicos ou científicos) britânica de pesquisa sobre o desenvolvimento internacional, fundada em 1920, as mudanças podem ser irreversíveis entre 2040 e 2050. O alerta está na Avaliação de Riscos das Mudanças Climáticas, documento desenvolvido para subsidiar as tomadas de decisões dos chefes de Governo e ministros antes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26), marcada para ocorrer de 31 de outubro a 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia.

Para o pesquisador sênior do Programa de Meio Ambiente e Sociedade da Chatham House, Daniel Quiggin, um dos autores do relatório, as metas estabelecidas por muitos países para neutralizar as emissões de carbono e a maior ambição com relação às metas nacionais de redução de gases de efeito estufa são uma esperança. Embora, segundo ele, não passem de promessas.

“Muitos países não têm políticas, regulamentações, legislação, incentivos e mecanismos de mercado proporcionais para realmente cumprir essas metas. Além disso, os NDCs [da sigla em inglês para Contribuição Nacionalmente Determinada] revisados globalmente ainda não fornecem uma boa chance de evitar o aquecimento em 2ºC. Devemos lembrar que muitos cientistas do clima estão preocupados que, além dos 2ºC, uma mudança climática descontrolada possa ser iniciada”, alerta.

As metas nacionais foram determinadas a partir do Acordo de Paris, tratado negociado durante a COP21, em 2015, no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. O acordo rege a redução de emissão de gases de efeito estufa a partir de 2020, para tentar manter o aquecimento global abaixo de 2ºC até o fim do século, num contexto de desenvolvimento sustentável. Quiggin alerta que as metas definidas ainda não garantem a neutralidade do carbono. “O balanço zero líquido das emissões depende de tecnologias de emissão negativa, que atualmente não são comprovadas empiricamente em escala comercial. Em resumo, as metas que os países buscam estão se movendo na direção certa, mas ainda não conseguem evitar a devastadora mudança climática. E as políticas de apoio às metas existentes são insuficientes para atingir essas metas”, disse. (Fonte: Agência Brasil)

Relatórios climáticos indicam mudanças irreversíveis

  1. otavio disse:

    Desde 2008 que essa falácia do aquecimento global foi desfeita. Ainda em 2008, mais de oitocentos cientistas que subscreveram o tal relatório do IPCC, SOBRE AQUECIMENTO GLOBAL. mandaram retirar os seus nomes do tal relatório. Mas como isso se trata de interesses financeiros, as TV’s abertas são pagas para continuarem divulgando notícias sobre aquecimento global e efeito estufa, mas nada disso ´re verdade. Assistam as palestras do Professor e Cientista, Dr. Carlos Molion. Ele mostra por A+B que isso é uma tremenda mentira, e eu concordo com ele.

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