Quadrilha movimentou mais de R$ 40 milhões em suposta pirâmide financeira

por Carlos Britto // 17 de agosto de 2021 às 15:30

Foto: Polícia Civil/Divulgação

Mais de R$ 40 milhões foram movimentados pela quadrilha investigada por montar um suposto esquema de pirâmide financeira em Pernambuco, no Rio de Janeiro e na Bahia. Segundo a Polícia Civil (PC), os funcionários das empresas envolvidas buscavam principalmente servidores públicos, que, por telefone, eram convencidos a aplicar dinheiro em investimentos fraudulentos.

Durante a Operação Summit, deflagrada nesta terça-feira (17), foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão nos três estados. Os crimes investigados são os de estelionato, lavagem de dinheiro e crimes contra a ordem econômica, economia popular e contra o consumidor.

De acordo com o delegado Carlos Couto, as empresas descobriam dados de servidores públicos e, por meio de telemarketing, convenciam as vítimas a investirem dinheiro. Ele afirmou, ainda, que os funcionários da empresa convenciam os clientes de que não havia chances de perder dinheiro.

“Os consumidores investiam dinheiro nessas empresas e esse dinheiro era revertido para a base da cadeia, ou seja, o dinheiro novo remunerava clientes antigos. Isso é um crime de pirâmide financeira, que existe desde o início dos anos 1920, que vem rotineiramente ganhando novas roupagens. Esse tipo de grupo atua justamente onde há baixa regulação do mercado financeiro, como com títulos ativos, com outros dividendos”, afirmou o delegado. (Fonte: G1/PE)

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