Proposta de acordo feita pelo MP-BA não agrada professores grevistas

por Carlos Britto // 13 de julho de 2012 às 10:52

Os professores estaduais da Bahia, em greve há 93 dias, não receberam com agrado a proposta do “termo de acordo” elaborado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), e apresentado nesta quinta-feira (12), com o objetivo de retorno do ano letivo.

De acordo com Rui Oliveira, coordenador geral do sindicato (APLB), a proposta será encaminhada para as representações da categoria no interior do estado para que eles participem da elaboração de contraproposta. Ele diz que, na assembleia-geral que acontece hoje, e que decidirá os rumos da greve, a proposta do MP-BA será lida para todos os presentes, mas que não será deliberado o fim da greve na ocasião. “A greve continua. Vamos ler o documento e orientar para segunda-feira [16] todo mundo a debater a contraproposta”, revela.

A primeira avaliação do comando de greve foi logo após a reunião do MP-BA com os sidicalistas e os representantes do Governo. Eles conversaram cerca de meia hora a portas fechadas. Na saída, Rui Oliveira disse que não houve “muita” alteração na proposta. “Deixa a desejar no que diz respeito a coisas ambíguas, como readimissão dos demitidos. Diz que vai rever, vai analisar, mas não diz que vai readmitir. É muito insuficiente e nós achamos que a greve deve continuar. Mas a categoria soberana vai deliberar amanhã (sexta-feira), às 10h, na Assembleia Legislativa (da Bahia)“, acrescenta o sindicalista, pontuando a realização da próxima assembleia geral. (do G1/foto)

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