Projeto ambiental da Agrovale completa 12 anos com doação de mais de 300 mil mudas da caatinga

por Carlos Britto // 22 de julho de 2020 às 09:53

Foto: divulgação

Marizeiro, ingazeiro, pau ferro, paineira, angico, umburana, ipê roxo e caraibeira. Estas são algumas das espécies nativas da caatinga mais requisitadas para projetos de arborização, paisagismo, repovoamento e reflorestamento de áreas degradadas. Em Juazeiro (BA) um projeto da Agrovale (‘Viveiro de Mudas Nativas’) completa 12 anos, agora em julho, com a marca de 312 mil mudas doadas para 45 municípios dos Estados nordestinos da Bahia, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte, além de Curitiba, no Paraná.

O projeto socioambiental da empresa – considerada a maior produtora de açúcar, etanol e bioeletricidade e também a que mais gera empregos na Bahia – começou com a infraestrutura instalada de um viveiro em uma área de 2 hectares com mais de 70 espécies de plantas nativas da caatinga.

O propósito da iniciativa, é a preservação dos ecossistemas da Caatinga e das matas ciliares do Rio São Francisco. Segundo a coordenadora do Departamento de Meio Ambiente da empresa, Thaisi Tavares, o projeto cresceu muito e tem potencial para ampliar os benefícios.

Nosso viveiro conta com uma equipe de 9 profissionais, é aberto ao público e recebemos constantemente visitas acadêmicas e técnico-científicas, além de representantes dos municípios e das entidades que vem buscar as mudas deste bioma que é exclusivamente brasileiro“, pontuou a coordenadora, acrescentando que a doação de mudas vem ampliando a cobertura verde das cidades e contribuindo para uma maior conscientização e sustentabilidade ambiental da biodiversidade regional.

Descoberto também por estudantes e professores, o projeto socioambiental da Agrovale já marcou presença em inúmeras ações de preservação, conscientização e respeito à natureza e ao meio ambiente em Juazeiro e Petrolina (PE). São exemplos ‘A paz começa em mim’, em 2018, pelo qual as crianças da escola Prisma distribuíram mudas da caatinga nas principais ruas de Juazeiro e as comemorações da Semana do Meio Ambiente, em 2019, quando estudantes de 4 escolas das duas cidades plantaram mil mudas  e participaram de palestras educativas. A parceria da Agrovale foi viabilizada com as duas Secretarias de Educação.

Foto: divulgação

Ampliação

Destacando a importância e os benefícios das árvores na vida das pessoas e do meio ambiente, o vice-presidente da empresa, Denisson Flores, ressaltou a intenção de ampliar as ações do projeto. “Vamos melhorar ainda mais a capacidade de produção de mudas de potencial ornamental de médio e grande porte para atender mais cidades melhorando seus espaços de lazer e convivência“, concluiu Flores. (Fonte: CLAS Comunicação)

Projeto ambiental da Agrovale completa 12 anos com doação de mais de 300 mil mudas da caatinga

  1. Petrolinense nato disse:

    Projeto ambiental bom de verdade será parar de sujar nossas casas com esse bagaço preto, coisa que acontece a muito tempo. Distribui essas mudas ai mas quem vai limpar minha casa sou eu e o ar que eu respiro vai continuar poluído.

  2. ELEITOR CONSCIENTE disse:

    Não temos dúvidas de que o meio ambiente deve ser preservado, eu só não concordo é maneira como se faz e difundem essa ideia, tem muita propaganda e pouca eficácia, por exemplo: vão plantar essas mudas onde? enquanto elas estiverem crescendo, vão ser degustadas pelos animais do tipo caprinos, ovinos e outros. Para haver eficácia teria que se cercar as áreas onde essas mudas serão plantadas, como isso é impossível, deixem que a mãe natureza se encarrega de transportar e germinar as sementes e que se atenda as exigências do código florestal, isto, no bioma caatinga se você desmata, tem que ter uma área de reserva totalmente intocável de no mínimo 20%, intocável em 100%, sem criação de caprinos, ovinos, suínos e bovinos, aí sim, é uma medida eficaz, o restante é só jogo de sena e muito xiitismo pelos órgãos fiscalizadores.

  3. José Alberto disse:

    Palmas para um projeto feito pra inglês ver!!! Na verdade tudo isso é pra esconder a GRANDE AGRESSÃO AO MEIO AMBIENTE, por dois lados, o primeiro, continuam queimando a Cana antes de colher, sujando tudo, inclusive contribuindo com produção de gases do efeito estufa, e o segundo no grande desperdício de água, onde grande parte de suas áreas plantadas são de inundação ou pivôr a menor área é feita por gotejamento, desperdiçando muita água. Estes projetos são para mascarar o mal que esta empresa faz aqui na região!

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