Presidente do DCE da Facape esclarece sobre reajuste das mensalidades

por Carlos Britto // 30 de abril de 2009 às 08:00

O presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Facape, Valdimiro Rodrigues, enviou nota ao Blog para esclarecer alguns detalhes pertinentes à matéria sobre o reajuste das mensalidades.

Na nota, Valdimiro ressalta que é a favor dos 16% de aumento salarial dos professores, mas é absolutamente contra os 7,5% de reajuste nas mensalidades dos cursos, que considera inoportuno.

Estamos passando por uma crise mundial e as faculdades do Brasil inteiro estão reajustando suas mensalidades para menor. Ao contrário da Facape, que aumenta“, critica Valdimiro em sua nota.

O presidente do DCE/Facape diz ainda: “Apesar da crise, podemos observar claramente que a Facape passa por um bom momento porque aumentou a arrecadação e diminuiu a inadimplência, segundo disse a própria diretora Clemilda Barreto na reunião do Consul“.

Sobre o novo prédio que abrigará dez salas de aula, cujos investimentos no valor de R$ 1,28 milhão, Valdimiro afirma o seguinte: “A construção do prédio só será feita depois que (a Facape) estiver sanado todas as suas obrigações com pessoal, água, luz, telefone e contribuições sociais para fazer um investimento dessa magnitude. Diante do exposto, a diretora Clemilda Barreto aparece com essa ideia de aumento de 7,5%, que significa um aumento mensal de R$ 80 mil mensais nos cofres da Facape. Aí somos absolutamente contra esse aumento, uma vez que 16% da folha de pagamento é para pagar cargos de confiança ao seu bel prazer (de Clemilda), segundo a associação dos funcionários da Facape, como também a farra de acúmulo de cargos pagos com nosso dinheiro. Desta forma convocamos todos os estudantes para que nos unamos e não permitamos que esse aumento abusivo aconteça. Sabemos da evasão de alunos da Facape, principalmente por conta do valor cobrado das mensalidades. Vivemos numa região onde a renda per capita é muito pequena. A maioria dos estudantes trabalha e recebe salários para pagar somente suas mensalidades e passa muitas dificuldades. Tudo isso para concretizar o seu sonho de ter concluído ou tentar concluir o seu curso superior que o mercado tanto exige.”       

Presidente do DCE da Facape esclarece sobre reajuste das mensalidades

  1. Sócrates Magalhaes disse:

    Concordo plenamente com Valdemiro sobre a situação financeira da FACAPE, não podemos esquecer que a FACAPE é uma instituição de Direito Público e por isso deve pensar antes de construir prédios, salas lembrar que existem pessoas que têm um sonho ou terminar sua faculdade ou ingressar na mesma, temos que mobilizar a academia e nós alunos não devemos permitir esse aumento. A instituição deve procurar parcerias com o Governo Estadual, Federal, Empresa Privadas. É bom todos ficarem atentos a mais esse golpe da Direção da Facape. COLEGAS NÃO VAMOS DEIXAR QUE ISSO ACONTECE, A FACAPE NÃO PERTENCE A UM GRUPO PERTENCE A COMUNIDADE, AOS ALUNOS.
    Hoje vivemos em uma crise de enormes proporções e o vale do são francisco foi atingindo de cheio na atual conjuntura, quando todos se ajustam para redução de preço, a instituição vem com aumento de mensalidade, isso é um paradoxo, novos rumos devem ser tomados. Devemos investir sim em infraestrutura, porém mais do que isso temos que pensar nos estudantes que sacrificam suas famílias para pagar um curso. Não somos contra o aumento de professor, somos contra a falta de Administração e gerência da Facape. Que Deus nós proteja.

  2. carapicuiba disse:

    So reforçando o comentario no post anterior:
    Alguns esclaredimentos:

    1 – A Facape, embora municipal tem autonomia administrativa e financeira, de modo que a prefeitura nao participa das decisões internas da Facape, embora possa fazer gestões no sentido de se evitar abusos como esse.

    2 – o novo prédio, que a diretora diz que foi orçado em 1,28 milhão, é identico a um anterior que foi construido ha dois anos atras e custou pouco mais de 400 mil. Que inflação é essa? O que esse prédio tem para ser tão mais caro? elevador? escada rolante?

    3 – o aumento dos professores é justo e pode ser coberto com redução dos cargos de confiança da diretora e o enxugamento das despesas inúteis que existem por lá, sem precisar repassar o aumento para os alunos.

  3. Opara disse:

    Desafio a qualquer um encontrar uma faculdade que pratique os preços que a FACAPE pratica. Nós petrolinenses devemos lembrar que a prefeitura aplica dinheiro público na Instituição, para formar, grande parte, pessoas que não tem nenhum vínculo com Petrolina. As mensalidades têm que aumentar mesmo. Eu até entendo que a FACAPE já cumpriu sua função social que era oferecer cursos superiores em Petrolina, em uma época em que não tinha nenhuma outro curso de graduação disponível. Agora já temos outras Instituição. Os representantes políticos de Petrolina deveriam tentar junto ao Governo Estadual a criação da Universidade Regional do São Francisco, doando o prédio da FACAPE.

  4. Bento Gonçalves disse:

    o que nunca entendi é isso..como a Facape é uma instituição “de direito publico’ e sempre se exigiu pagamento de mensalidade? alguem pode explicar?

  5. Estudante de contábeis disse:

    Sinceramente! Sinceramente! Olha, o que tá acontecendo é um absurdo, um assalto aos bolsos dos estudantes que arcam com um custo já elevado das mensalidades para nossa região. Há de se parar pra pensar, se aumentar, 03 em cada 10 alunos não continuará, façam a regra de três e vejam o que é mais vantajoso, manter a atual mensalidade e os alunos, ou reajustar para 7,5% e provocar a evasão.

    Quer arrecadar mais? saibam administrar, promovam campanha para atrair novos alunos, para os cursos que estão em baixa, ou se for o caso, melhor formar suas turmas que começaram e não realizar mais o exame de vestibular para esses cursos que dão prejuizo, vejam a concorrência do vestibular para os cursos de economia, turismo, comércio exterior e secretariado, na média, a cada 50 vagas, menos de 10 fazem a inscrição… ficam contando para os de segunda opção que não passam, principalmente, em Direito e Administração, quando esses de segunda opção começam a cursar, logo desistem.

    O ideal seria trazer cursos mais interessantes para nossa região, como na área de saúde, por exemplo.

    Como diria um amigo meu, A PARTE MAIS SENSÍVEL DO SER HUMANO É O BOLSO, por favor, RESPEITO.

  6. Funcionária disse:

    As pessoas esquecem que não estamos recebendo aumento, e sim reposição das perdas salariais. Entendemos que qualquer aumento que for cobrado será ruim, no entanto, essa reposição é dada de 2 em 2 anos, mesmo trabalhando por 3 pessoas, já que o quadro de funcionários não compreende a demanda de serviço dos setores da Faculdade. É bom cada um se colocar em nosso lugar e perceber que também merecemos e acima de tudo, precisamos.

  7. Jaci disse:

    Professor é processado pelo MPF/SE por acúmulo ilegal de cargos
    12/6/2009 16h56

    Ação civil pública tem como alvo professor sergipano que lecionava em uma escola municipal e na Agrotécnica

    O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) entrou com uma ação civil pública contra um professor que acumulou cargos na Escola Agrotécnica de São Cristóvão/SE (EAFSC/SE) e em uma escola pública da capital.

    Através de investigações, o MPF/SE comprovou que o professor acumulou ilicitamente os cargos públicos por mais de quatro meses, período entre sua admissão e desligamento da EAFSC/SE. Entre junho e novembro de 2006, ele exerceu o cargo de professor substituto de educação física, em regime de 40 horas semanais. O total dos vencimentos que o acusado recebeu durante o tempo em que trabalhou na instituição foi de mais de R$ 6 mil.

    Ao mesmo tempo, nestes quatro meses, o professor também lecionou numa escola da rede municipal de ensino sob o regime de 20 horas semanais. Como o horário de suas atividades na escola era incompatível com as suas atividades na agrotécnica, o MPF/SE constatou o acúmulo ilícito de cargos públicos, em descumprimento ao previsto na Constituição Federal.

    O procurador da República Silvio Amorim Junior, que assinou a ação, aproveitou a ocasião para sugerir que as instituições de ensino federais que atuam em Sergipe redobrem sua atenção para este fato, ao admitirem novos professores.

    Improbidade Administrativa – Na ação é pedido que o caso seja enquadrado como improbidade administrativa, pois o professor recebeu vantagem financeira indevida decorrente do exercício ilícito de cargo público federal.

    As penalidades que podem ser aplicadas pela Justiça Federal são a condenação em perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente, ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público por dez anos.

    O número da ação é 2009.85.00.002803-0.

    Assessoria de Comunicação
    Procuradoria da República em Sergipe
    (79) 3234-3753 / 9931-6732
    gabriela@prse.mpf.gov.br

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  8. URGENTE disse:

    [aaaa] O site da FACAPE saiu do ar e eu estou ansioso querendo saber a segunda chamada ! Alguém toma uma providencia !

  9. herbet disse:

    como e que pode pessoas que nao conseguirao ter a media na prova esta na lista dos aprovados

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