Pesquisadores da Univasf avaliam potencial terapêutico de plantas da Caatinga

por Carlos Britto // 10 de julho de 2010 às 10:27

 foto-n479O Núcleo de Estudos e Pesquisas de Plantas Medicinais da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Neplame/Univasf) reúne um grupo de pesquisadores que investiga espécies da Caatinga, utilizadas pela população na prevenção e tratamento de doenças.

Os estudos desenvolvidos por professores e estudantes do curso de Ciências Farmacêuticas envolvem atualmente seis espécies típicas do semiárido. São elas: Imburana de Cheiro, Jericó, Jatobá, Caroá, Macambira de Flexa, Macambira de Porco e ainda a Amora Miúra, planta de origem asiática trazida ao Vale do São Francisco por imigrantes japoneses.

De acordo com o coordenador do Neplame, professor Jackson Guedes, as análises químicas e farmacológicas, que visam identificar os princípios ativos das plantas, confirmam a presença de componentes com atividade analgésica e antiinflamatória em todas elas. No caso da Amora Miúra, os pesquisadores também identificaram efeito antioxidante.

A novidade é que entre as espécies estudadas três ainda não têm uso na medicina popular, o Caroá, a Macambira de Flecha e a Macambira de Porco. O professor explica que os estudos em laboratório envolvem diferentes etapas que avaliam, inclusive, o nível de toxicidade da planta, visando oferecer maior segurança para o consumo.

(Foto: Ascom/Univasf)

Pesquisadores da Univasf avaliam potencial terapêutico de plantas da Caatinga

  1. RIVERS DOUGALS SOARES FEITOZA disse:

    gostaria de ter acesso as estudo sobre a imburana de cheiro, planta que utilizamos na preparação de xaropes, no projeto Plantar Saúde em S.S. do Umbuzeiro-PB

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