Nova chefe-geral da Embrapa Semiárido tomará posse nesta sexta-feira

por Carlos Britto // 22 de setembro de 2021 às 13:33

Foto: divulgação

No último dia 1º de setembro a Embrapa Semiárido, em Petrolina, começou uma nova gestão tendo à frente a pesquisadora Maria Auxiliadora Coelho de Lima no cargo de chefe-geral. Agora, ela tomará posse em solenidade a ser realizada de forma virtual, às 11h desta sexta-feira (24), com a participação do diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Guy de Capdeville. A transmissão ao vivo será feita pelo canal da Embrapa no YouTube.

Com base no plano de trabalho apresentado no processo de seleção, a nova chefia aponta como uma das principais diretrizes e prioridades o fortalecimento da relação da Empresa com as instituições e também com o setor produtivo, comunidades e associações.

A Embrapa tem uma tradição de ações em parceria com o setor produtivo, e a nossa visão é tornar isso mais forte, de maneira que as linhas de pesquisa, as atuações e as áreas da nossa equipe tenham um alcance maior. Nós temos parcerias muito bem consolidadas, que serão pontes para potencializar o nosso trabalho”, destaca Auxiliadora.

Ela explica que, ao estabelecer uma relação com determinado parceiro para desenvolver um trabalho em conjunto, a Embrapa tem a sua contribuição, mas o parceiro também traz seu know how, informações, experiência e sua demanda de problema “pra gente aportar soluções, e assim conseguimos ter um impacto maior das nossas ações, destacando o nosso papel para o desenvolvimento regional”, frisa.

Outro grande desafio apontado por Auxiliadora é atingir os diferentes estados do Semiárido brasileiro, que têm realidades distintas e, portanto, demandas variadas. A proposta é de atuação conjunta com outras instituições, como as universidades, os institutos federais, associações, empresas de assistência técnica e extensão rural e as empresas estaduais de pesquisa, entre outros e, assim, conseguir conjuntamente ter as iniciativas que atendam as várias necessidades e microrregiões do semiárido.

Para ela, o fortalecimento dessas parcerias também visa a ampliar o potencial de divulgar as tecnologias, os requisitos para adoção, a realidade para a qual se aplica e os benefícios gerados. “Nós não podemos atingir dezenas de milhares de pessoas diretamente, mas é possível formar multiplicadores e esses multiplicadores alcançarem um número grande de produtores. Essa é uma estratégia, também, para suprir a limitação operacional em função de tamanho de equipe e, inclusive, de recursos para a realização constante de eventos”.

Ela ressalta que, em razão da pandemia, a Embrapa passou pela experiência de aperfeiçoar os processos de formação online, tendo hoje ferramentas que permitem atingir um público grande, por meio de capacitações, treinamentos, palestras, entre outros. Considera, no entanto, que as ações presenciais também continuam sendo fundamentais, e que as estratégias podem ser diversas – conforme a realidade e o objetivo que se pretende atingir.

Inovação

A chefe-geral lembra ainda da necessidade de atualização e consultas regulares junto ao setor produtivo, com o objetivo principal de manter o vínculo entre o que é demandado e a contribuição da pesquisa para solucionar os problemas. Outro foco importante é identificar o impacto que essas contribuições causam. Auxiliadora observa que, durante muito tempo, essa foi uma limitação da atuação da Empresa, que tinha tecnologias para determinados problemas, mas que muitas vezes não chegava ao usuário. Por isso, ela aponta a necessidade de reforçar essa ponte, para que o usuário reconheça que existem tecnologias desenvolvidas para atendê-lo, para amenizar e solucionar efetivamente problemas da sua atividade produtiva, e que estão disponíveis para serem adotadas.

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