Moradores de Juazeiro continuam clamando por providências contra infestação de muriçocas

por Carlos Britto // 06 de junho de 2014 às 21:08

muriçocasDormir na cidade de Juazeiro (BA) se tornou um ato não muito agradável. Isso porque a população não consegue ter uma noite de sono tranquila por causa da infestação de muriçocas que toma conta da cidade.

A moradora do bairro Cajueiro, Carla Nogueira, relata que os ‘ataques’ das infames muriçocas tornou a vida dos comunitários um inferno. “Moro no 2º andar de um prédio, mesmo assim a altura não afugentou as muriçocas, que parecem sedentas por sangue. Para conseguir dormir um pouco é necessário utilizar o ventilador. E para piorar sou alérgica às picadas do inseto”, reclama.

Não são apenas as residências que sofrem com a invasão das muriçocas. O comércio também, como já foi mostrado neste Blog. “Sentar nos bares na orla da cidade não está sendo muito prazeroso, pois somos atacados. É necessário que as autoridades coloquem carros fumacê em todos os bairros, para quem sabe, desse modo, a situação seja contornada”, disse a estudante Jaqueline Oliveira.

Moradores de Juazeiro continuam clamando por providências contra infestação de muriçocas

  1. Claudius Lima disse:

    É bem interessante. Só clamam por Juazeiro. A infestação desse mosquito perturbador em Petrolina vem tirando o sono e o sossego da população. Nunca se conviveu com tanta muriçoca como o que acontece agora. Esta semana, um locutor da Rádio Grande Rio perguntava à secretária de saúde o que poderia ser feito para amenizar o problema e ela simplesmente disse que não há nenhuma medida. Antes se fazia o combate aos focos. Quer dizer então que a gente tá condenado a conviver eternamente com esse incomodo? Essa vai ser a grande marca de Ócio? Uma cidade desgovernada, imunda, mato por parte, mas a festa junina tá aí. Obra que é bom, nada. Êta tempo que não passa.

    1. Raimundo Pereira disse:

      Para o pessoal desse blog é só juazeiro que tem muriçoca. Eu moro aqui no centro de petrolina há mais de 15 anos e convivo com esse pernilongo todos os dias e nunca uma providencia se quer por parte das autoridade constituídas no sentido de pelo menos amenizar a situação.

  2. isabel disse:

    na epoca que MISAEL era prefeito. nos juazeirense tinhamos paz .cm poucas muriçocas.ele colocava um produto no canal .mas hj estamos pedindo clemencia ..prefeito faça algo nesse canal da vergonha.

  3. Thayanna Tavares disse:

    Gente, venho por meio deste expressar a minha inconformidade não somente referente as muriçocas de Juazeiro e petrolina, já que os comentários acima parecem girar sobre a perimetração de abordagem destes insetos. A questão é mais profunda, como moradora da cidade de Juazeiro-BA, venho observando que o descaso é constante, e não se trata somente de gestão politica de fulano ou ciclano, no fim todos parecem iguais, olham para seus próprios narizes.
    O fato, é que Juazeiro, como uma das cidades de melhor desenvolvimento do estado da Bahia, é ilhada por cordões de esgoto, tem muitos terrenos mateados e muito lixo acumulado. Eu me pergunto, será somente culpa da gestão que tenhamos tantas muriçocas assim? Será que nós cidadãos que somos, fazemos nossa parte?
    Quanto a gestão municipal e as outras entidades de governo, acredito que já passou da hora de humanizar e urbanizar estes cordões de esgoto que além de tornar a nossa cidade cada vez mais fétida, mostra exatamente quais são os interesses e os bairros alvos da nosso governo. Fico me perguntando se na orla ou no Country tem um rio de cocô?! Observo que bairros como João XXIII que tem uma linda creche com atualmente mais de 50 vagas ociosas tem que conviver com o risco iminente de um cordão de esgoto em seu quintal, ainda me questiono se os moradores do Jardim São Paulo e da Piranga (imediações do ASSAÌ) tem que acordar e vê pela sua janela um rio de esgoto?
    E para além do meu desabafo quanto a vista e o excesso de muriçocas, temos outros riscos que as vezes não nos damos conta, tais como: quantos de nós sabe distinguir um mosquito da dengue de uma muriçoca? Quantos de nós não corremos riscos de desenvolver problemas respiratórios ao inalarmos uma quantidade absurda de veneno na tentativa infame de combater os pernilongos? Quantos de nós temos renda suficiente para essas tentativas? Não creio, embora possa estar enganada, que pessoas do Tabuleiro, Itaberaba e Kidé, que são os bairros tidos como os mais carentes desta cidade, possam priorizar isso em sua renda mensal.
    Além do mais, poucos sabem que existe um programa do Ministério que visa combater a muriçoca, e se existe, existe também uma renda, cadê ela Município? Já que há alguns meses, não me recordo se em abril ou inicio de maio, alguém que não me lembro o nome foi ao meio televisivo mais importante de nossa região dizer que a nossa estimada Juazeiro não dispunha desse recurso e muito ironicamente, pediu a população que escolhesse entre o combate da muriçoca ou o do mosquito da dengue! Em nome da boa educação que recebi dos meus pais, não posso expressar aqui a minha opinião quanto ao solicitado.
    Assim, só para fechar, fica aqui a minha opinião, de que o quantitativo de muriçoca não é somente expressão da educação sanitária de uma população, mas também demonstra o grau de interesse de uma gestão que sequer um fumacê se preta a servir, o que aos meus olhos diz mais que uma falta de compromisso, diz sim do retrato da falta de gosto e senso, que neste caso, não precisa ser bom ou ruim, precisa existir!!!

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