Principal coordenador da reunião de ontem (29) na Fundação Nilo Coelho, que tratou das sugestões de elaboração do novo Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) de Petrolina, o prefeito Miguel Coelho minimizou um detalhe pouco percebido pela maioria dos participantes. Mesmo presente na reunião, o gerente da Unidade de Negócios da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), João Raphael de Queiroz, não foi convidado para compor a mesa.
“O plano municipal é do município, não do Estado (…) não estou diminuindo a importância dele (João Raphael). Qualquer funcionário da Compesa é importante para Petrolina, porque eles fazem parte concessionária que cuida da cidade. O que estamos discutindo é com a população. Tanto é que todo o corpo (da mesa) é da prefeitura e dos órgãos que estão à frente (do PMSB). Fora eles, só tinha Aurivalter (Cordeiro, superintendente da 3ª SR), que já tinha feito o Plano Diretor, e é incabível que a gente pense numa solução para Petrolina e deixe de fora a área irrigada, onde vivem mais de 30 mil pessoas”, justificou.
O prefeito reforçou ainda que, além de João Raphael, vários funcionários da Compesa compareceram em peso ao encontro para dar sua colaboração ao debate. O gestor local da Companhia também preferiu não alimentar controvérsias. “Viemos à audiência para propor novas ideias ou repassar informações para que esse plano realmente dê certo e possa atender o município. Não é o momento da gente entrar nessa briga (sobre a concessão dos serviços) nessa audiência”, ponderou João Raphael.
um evento de mentira, onde so se tinha na mesa os aliados
O João Rafael estava na plateia