Medo do novo coronavírus leva prefeituras de Petrolina e Juazeiro a cancelarem eventos culturais

por Carlos Britto // 17 de março de 2020 às 21:54

Foto: Alexandre Justino/PMP divulgação

O medo do novo coronavírus (Covid-19) chega também ao segmento cultural em Petrolina (BA) e Juazeiro (BA). Como forma de precaução, as prefeituras das duas cidades anunciaram o cancelamento de eventos tradicionais.

Em Petrolina, a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEDUCE) optou por suspender o Concurso Cultural Via Crucis/edição 2020. O edital, coordenado pela Secretaria Executiva de Cultura, previa incentivo cultural para as apresentações públicas de grupos cênicos durante o período da Semana Santa. No entanto, o decreto emergencial de saúde pública (Nº 012/2020), assinado pelo prefeito Miguel Coelho e que entra em vigor a partir desta quarta (18), com validade de, no mínimo, 15 dias, determina o fechamento de vários equipamentos municipais, recomenda o fechamento temporário de cinemas, escolas, academias e outros empreendimentos de esporte e lazer e ainda sugere a não realização de missas, apresentações culturais, cultos e demais celebrações religiosas que aglomerem público.

Na vizinha cidade, a situação é ainda mais delicada. Além do Covid-19, Juazeiro também passa no momento por um surto de H1N1. Por este motivo a Secretaria de Cultura, Turismo e Esporte (Seculte) decidiu pela suspensão do Festival de Teatro Wellington Monteclaro 2020, que aconteceria de 26 a 29 deste mês, bem como os espetáculos sacros que são apoiados via edital da Seculte. A pasta ressaltou que, tão logo esse cenário seja minimizado, irá reorganizar as datas.

Medo do novo coronavírus leva prefeituras de Petrolina e Juazeiro a cancelarem eventos culturais

  1. Sérgio de Sá disse:

    Medo?? Isso não é medo. É a intenção de executar um trabalho conjunto e coerente com o Decreto 012/2020 da Prefeitura Municipal de Petrolina. A intenção jornalística pode até não ser essa, mas a colocação de “medo” é um desfavor ao trabalho conjunto e à comunidade, aplicando um posicionamento inexistente e incitando, através do sensacionalismo, um estado nada propício.

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