Jovens da zona rural de Uauá produzem picolés e sorvetes com frutas da Caatinga

por Carlos Britto // 06 de dezembro de 2018 às 20:30

(Foto: Agência Chocalho/Divulgação)

Um grupo formado basicamente por jovens de Lajes das Aroeiras, zona rural de Uauá, no norte da Bahia, está produzindo na própria comunidade diferentes sabores de sorvetes e picolés feitos a partir de frutas típicas da caatinga como umbu, maracujá do mato e licuri. Para muitos deles, a ideia que possibilita a geração de renda está sendo a realização de um sonho, principalmente depois que o trabalho de produção de sucos e doces de umbu e de outras frutas, que era forte na comunidade, diminuiu bastante, deixando os jovens desanimados.

Os picolés e sorvetes são fabricados em uma agroindústria reivindicada pela Associação Comunitária de Lajes das Aroeiras. O local, que foi totalmente reformado e equipado, faz parte de um projeto apoiado pela Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc) e contou com aporte do Projeto Pró-Semiárido, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), órgão da Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado Bahia (SDR). Os recursos para execução das ações do Pró-Semiárido são frutos de Acordo de Empréstimo contraídos pelo Governo da Bahia junto ao Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).

Atualmente, toda a matéria-prima vem da fábrica da Coopercuc, localizada em Uauá, e que fornece as polpas a serem transformadas em sorvetes e picolés. Essa parceira se faz necessária porque as polpas da cooperativa estão dentro dos padrões exigidos pela legislação que regula a produção de alimentos. A entidade também disponibiliza para o empreendimento dos jovens a marca “Gravatero”, também devidamente registrada, e assim favorece na padronização dos produtos.

Os membros do grupo de produção local reconhecem a importância do apoio da Coopercuc, mas dizem que logo devem assumir mais o processo, tanto de produção como de gestão – inclusive já elaboraram um Plano de Negócio. Com isso eles pretendem estruturar e ampliar a comercialização dos picolés e sorvetes em diversos mercados e espaços da região, como em feiras de exposições, campeonatos esportivos e eventos culturais e religiosos. A intenção é que mais pessoas conheçam o quanto os frutos e sabores da caatinga geram oportunidades para o povo da região, inclusive para os jovens.

(Foto: Agência Chocalho/Divulgação)

Jovens da zona rural de Uauá produzem picolés e sorvetes com frutas da Caatinga

  1. Cleberlito disse:

    Lá no sítio major, em Remanso – BA, assessorei diretamente um projeto, usando as estruturas do STR local, projeto esse via fundação BB, foi aprovado, e as terras que era pra ser do município (uso e ocupação do solo), foi para uma área particular, sabendo que soube a posteriori, na época, informalmente, que seria cedida aos municípios, que fazem o projeto como um todo nos termos territoriais, ora postos em evidência pelo governo (política de territoriedade). Casa Nova, Remanso, Sento se, Pilão arcado tem ou tinham acordos para com o mesmo. Outros projetos de porte menor em comunidades eram realizados e sem êxito na elaboração dos mesmos, e muitos via SESI. Uma coisa é cera, esses derivados estão deixando de serem meros produtos de exportação, pois só serviam para isso, impactando os estudos de mitigação e uso local e a preços acessíveis, diferente da política de orgânicos, que preceitua diferenciação de precos. Nisso, surte uma dicotomia nos índices de desenvolvimento, pois a avolumacao do capital por si só, não pensa, faz com que os estudos de impacto gerem descréditos frente ao (s) projeto (s), e nisso outras agências de fomento que tem credibilidade (banco mundial, Bird) utilizam em seus projetos, para aprovação, indicadores de impacto, que não reluz somente àquele capital não pensante, negativo, per si sóe sim Indicadores de impacto positivos que devem ser previamente aprovados, reluzindo projetos sustentáveis, no tempo e no espaço. Movimentos que se dizem líderes, devem ser apáticos das políticas governamentais. ONG’s é seus recursos, agora nacionais e nacionalizados, dentre outros organismos internacionais, exceto a GTZ, Alemanha, utilizam também ferramentas inovadoras, pois são líderes de projetos de tal alcunha.

  2. Cleberlito disse:

    Lá no sítio major, em Remanso – BA, assessorei diretamente um projeto, usando as estruturas do STR local, projeto esse via fundação BB, foi aprovado, e as terras que era pra ser do município (uso e ocupação do solo), foi para uma área particular, sabendo que soube a posteriori, na época, informalmente, que seria cedida aos municípios, que fazem o projeto como um todo nos termos territoriais, ora postos em evidência pelo governo (política de territoriedade). Casa Nova, Remanso, Sento se, Pilão arcado tem ou tinham acordos para com o mesmo. Outros projetos de porte menor em comunidades eram realizados e sem êxito na elaboração dos mesmos, e muitos via SESI. Uma coisa é cera, esses derivados estão deixando de serem meros produtos de exportação, pois só serviam para isso, impactando os estudos de mitigação e uso local e a preços acessíveis, diferente da política de orgânicos, que preceitua diferenciação de precos. Nisso, surte uma dicotomia nos índices de desenvolvimento, pois a avolumacao do capital por si só, não pensa, faz com que os estudos de impacto gerem descréditos frente ao (s) projeto (s), e nisso outras agências de fomento que tem credibilidade (banco mundial, Bird) utilizam em seus projetos, para aprovação, indicadores de impacto, que não reluz somente àquele capital não pensante, negativo, per si sóe sim Indicadores de impacto positivos que devem ser previamente aprovados, reluzindo projetos sustentáveis, no tempo e no espaço. Movimentos que se dizem líderes, devem ser apáticos das políticas governamentais. ONG’s é seus recursos, agora nacionais e nacionalizados, dentre outros organismos internacionais, exceto a GTZ, Alemanha, não utilizam ferramentas inovadoras, pois não são líderes de projetos que requer tal alcunha. Conhecimentos não se vende e nem se compra, se compartilha. O livro não é caro, a ignorância sim. Agricultores familiares, estão deixando se ser, apenas para ter. Índices de desenvolvimento local são os mesmos. Até a MESMIS, uma ferramenta de lideranças que se dizem, se introduzem em movimentos locais, de igreja, de petismo e de cabrestol, estão muito longe de ser alcançados.

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