Jornal paulistano lança portal comparando número de homicídios no Brasil com o de mortos em países em guerra

por Carlos Britto // 27 de abril de 2018 às 15:00

Foto/Estadão

O Grupo Estado, em parceria com a FCB Brasil, lança nesta sexta-feira, 27, o Placar da Guerra. A plataforma digital tem o objetivo de chamar a atenção para a grande quantidade de homicídios registrados no Brasil em comparação com as mortes que acontecem em guerras internacionais.

A ação Placar da Guerra integra uma série de iniciativas do Grupo Estado que visa a conscientizar a população, provocar o debate e incentivar a busca por soluções para modificar o cenário de mortes violentas no País.

A violência no Brasil se tornou um assunto banal, embora impacte diretamente a vida de todos os brasileiros de uma forma extremamente negativa. É essencial chamar a atenção sobre quão crítico o problema é e, a partir daí, buscar soluções“, diz Marcelo Moraes, diretor de Marketing Publicitário do Estado.

O portal será atualizado em tempo real com notícias referentes a mortes tanto no Brasil como em países que estão em guerra, como Síria, Iraque e Líbia. “É fundamental mostrar que o Brasil vive uma guerra não oficial. Ela é chocante e precisa ser vista”, afirma Joanna Monteiro, CCO da FCB Brasil.

Jornal paulistano lança portal comparando número de homicídios no Brasil com o de mortos em países em guerra

  1. Defensor da Liberdade disse:

    Mistura de estatuto do desarmamento, a guerra estatal contra as drogas e a incompetência das instituições estatais dá nisso aí. Libera as armas e as drogas e quero ver não cair pleo menos 60% desses homicídios no longo prazo.

  2. Pero Vaz de Caminha disse:

    Sim… São números alarmantes em ambos países. No entanto, sinceramente? O que tem uma coisa a ver com a outra, senão o fato de ambas guerras serem coisas de imbecis? Lá é coisa de matar às centenas de uma pedrada só. Aqui são assassinatos isolados numa área gigantesca. População da Síria: 19 milhões – População do Brasil: 209 milhões. Não vejo muito paralelo nisso não. O que temos de fazer é a lição de casa: acabar com a corrupção (ou pelo menos diminuí-la considerando que tem muita gente que idolatra corrupto) e investir em educação e trabalho. Numa mão dinheiro, na outra educação. Só tem esse caminho.

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