Atendimentos eletivos são suspensos no HRJ

por Carlos Britto // 05 de outubro de 2017 às 15:32

Foto: Ascom/divulgação

Pacientes com atendimentos agendados no Hospital Regional de Juazeiro-BA (HRJ) foram pegos de surpresa nesta quinta-feira (5). A informação é de que desde a manhã de hoje os atendimentos eletivos teriam sido suspensos, restando apenas a urgência e emergência, além daqueles pacientes que já estavam internados na unidade.

O motivo, segundo informações, seria uma dívida do Estado da Bahia com a Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Castro Alves (APMI), empresa que gere o hospital. Mas essa informação foi negada pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). A reportagem entrou em contato com a assessoria do HRJ e aguarda resposta.

Atendimentos eletivos são suspensos no HRJ

  1. Dreda disse:

    O HRJ vive uma situação lastimável. Quem conheceu esse hospital nos tempos áureos, nos primeiro anos da gestão Imip, sente uma dor no coração. E a culpa de uma boa parte do que vem acontecendo é da própria população, que não cobra dos governantes a manutenção do Hospital. Liderados pelos médicos, os funcionários do HRJ já fizeram greve, já fizeram BO na delegacia de polícia civil, já fizeram ofício ao Ministério Público, já acionaram o Cremeb, que fez uma visita de fiscalização.

    Apesar disso tudo, o Governo Estadual da Bahia nem liga. Não ligaram nem para ordem judicial mandando devolver o tomógrafo e regularizar os repasses. Eles só ligam para pressão da opinião pública. Ficam com mentiras dizendo que a situação está tudo bem, que os repasses estão em dia, e que os leitos não foram fechados nem o atendimento suspenso, houve simplesmente um “remanejamento”. MENTIRAS! A situação é caótica, os leitos e atendimentos eletivos foram fechados por falta de condições mínimas de atendimentos, faltando todos os antibióticos, praticamente.

    Eles vão à imprensa para dizer que os repasses estão em dia, mas qualquer um que olhe no portal da transparência verá que os repasses estão muito atrasados. Quando há fiscalização, eles maquiam o hospital, fazendo compras de emergência que não duram uma semana. A única forma de reverter isso é com a população cobrando os governantes, com protestos. Quando só os funcionários fazem isso, parece uma coisa corporativista. A população de Juazeiro, que é a mais prejudicada, é que tem que se manifestar e protestar.

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