Funase em Pernambuco promove mais de 2,8 mil visitas virtuais para socioeducandos durante a pandemia

por Carlos Britto // 17 de julho de 2020 às 16:02

Foto: Divulgação/Funase

Desde o início de abril, 2.850 visitas virtuais foram realizadas nas unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) em Pernambuco. Esse novo modelo de contato entre adolescentes e familiares, previsto na Portaria Conjunta nº 45/2020, assinada pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) e pela fundação, foi adotado após a suspensão das visitas presenciais na instituição durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

As videoconferências estão ocorrendo em 14 unidades socioeducativas. O projeto, viabilizado por meio das equipes do Eixo Profissionalização e da Assessoria Técnica de Tecnologia da Informação da Funase, também está ocorrendo em outras duas unidades situadas em Caruaru, três no Recife, duas no Cabo de Santo Agostinho, uma em Garanhuns e duas em Petrolina, além das localizadas em Timbaúba, Vitória de Santo Antão e Arcoverde. As visitas virtuais só ocorrem em salas do setor administrativo, com equipamentos da instituição, e são supervisionadas por funcionários da direção.

A Funase está atendendo 772 adolescentes de ambos os sexos, com idades entre 12 e 18 anos e, excepcionalmente, jovens até 21 anos. Todos têm direito a participar das videochamadas. Quando os familiares dos socioeducandos não dispõem de celulares, tablets ou computadores com acesso à internet e com câmera e microfone, o contato é feito por telefone, como já era disponibilizado antes da pandemia junto às visitas presenciais.

De acordo com a presidente da Funase, Nadja Alencar, o envolvimento da família é importante no acompanhamento da medida socioeducativa e no amparo aos adolescentes encaminhados à internação provisória. “Por isso, buscamos alternativas para que esse contato continuasse viável. Conseguimos implantar as videochamadas na maioria das unidades ainda em abril, poucos dias depois do anúncio das primeiras medidas no Estado. Foi uma decisão necessária e acertada para amenizar riscos”, avalia.

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