Fórum discute políticas públicas contra a homofobia em Juazeiro

por Carlos Britto // 30 de maio de 2014 às 16:34

FORUM-COMBATE-HOMOFOBIAO 1º Fórum de Debate ‘Juazeiro Sem Homofobia: Construindo Diálogos Estabelecendo Respeito’, realizado na última quinta-feira (29) em Juazeiro, discutiu vários temas relacionados ao combate a homofobia, em especial a implementação de políticas públicas para o público LGBT. O evento teve como palestrante o presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), Marcelo Cerqueira. O fórum foi realizado pela Secretaria de Desenvolvimento e Igualdade Social (SEDIS), através da Gerencia de Diversidade, em parceria com Secretária de Cultura e Juventude.

O presidente do GGB da Bahia realizou uma palestra didática, direcionada para o público de estudantes que lotou o teatro, e interagiu nos debates durante todo o evento. “Precisamos levantar e fortalecer a bandeira do arco íris em toda a Bahia, na luta pelos direitos e contra o preconceito com a população LGBT”, ressaltou Cerqueira.

De acordo com o presidente da Associação de Defesa dos Homossexuais de Juazeiro (ADEH), Marcos Velasch, os números da violência contra a população LGBT em Juazeiro são elevados. “Entre 1990 e 2012 foram registrados 30 assassinatos e um triplo homicídio. O preconceito ainda é muito grande na nossa cidade, apesar de ser uma terra de muita festa e de um povo alegre, os números demonstram que precisamos mudar esta realidade. Iniciativas como esta da Prefeitura precisam acontecer com frequência, pois são nestes espaços que vamos buscar alternativas para diminuir o preconceito e a violência contra a população LGBT”, acredita Marcos Velasch. As informações são da Prefeitura de Juazeiro.

Fórum discute políticas públicas contra a homofobia em Juazeiro

  1. francisco de assis de souza disse:

    Em juazeiro precisa melhorar muito o respeito a classe LGBT, muitas mortes, falta lei municipais para processar judicialmente e repreender esses crimes mais o principal e a educação e conscientização dos direitos dos gays. hoje na região de Petrolina e Juazeiro a discriminação é grande em relação a aceitação, seja nos empregos, nas escolas principalmente por gestores escolares e a própria sociedade

  2. FBI disse:

    Como chegaram a esses números de 30 assassinatos de gays em 22 anos? Me desculpem mas, precisamos discutir é a sociedade como um todo, é o direito negado às crianças de estarem protegidas de serem usadas pelos traficantes, pelos criminosos, o direito negado de uma boa educação…enfim. Sinceramente não vejo nada de homofobia (que aliás, é mais uma palavra criada para atender interesses escusos) em Juazeiro e Petrolina e esses números de violência são infundados, até porque na década de 90 não tinha essa atenção a esses dados, e se for pesar aí os assassinatos de crianças, mulheres, homens, idosos, adolescentes são inúmeros, não é? Só posso é lamentar tamanho tratamento especial que culmina em diferenças quando tentamos buscar a “igualdade de direitos” para todos. Se todos somos iguais, que se acabe com quotas raciais, que é um verdadeiro apartheid, que pare com a insistência na aprovação de um texto como o da PL 122 que abre enormes precedentes jurídicos, pois como provar que um empregador não contratou alguém por ser gay? Fica no campo da suposição. A lei deixa em aberto totalmente o que pode caracterizar homofobia, portanto qualquer ato pode ser considerado “homofóbico” e levar o cidadão para a cadeia. Uma lei que supõe, pressupõe, insinua ou imagina algo como crime só pode ser INCONSTITUCIONAL e inaceitável.

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Últimos Comentários

  1. Tem que desapropriar o imóvel onde ficava a casa da criança, atrás do regente, para fazer um terminal de ônibus.

  2. Deu lugar ao mercado turístico? Por que deram esse nome? Bom, acho que já mudou, mas era melhor ser chamado…