13ª Fenearte começa nesta sexta-feira e deve gerar R$ 36 milhões em negócios

por Carlos Britto // 06 de julho de 2012 às 17:03

Áustria, Camboja, Catar, Congo, Líbia e Turcomenistão. Estes países, pouco familiares para a maioria dos pernambucanos, estarão presentes pela primeira vez na 13ª Fenearte, Feira Nacional de Negócios do Artesanato, que começa nesta sexta-feira (6) e vai até o dia 15 no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Mais de 100 artesãos de Petrolina também devem participar do evento.

A participação de artesãos internacionais está batendo recorde nesta edição do evento, que conta com expositores de 40 países. Além deles, mais de 5 mil expositores de todos os estados brasileiros e grande parte dos municípios pernambucanos estarão distribuídos em 29 mil metros quadrados.

O evento deste ano fará uma homenagem ao Centenário de nascimento do Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Com assinatura de Carlos Augusto Lira Arquitetos, o traçado da feira mantém a lógica do labirinto, com alguns ajustes. Como em 2011 o modelo foi recebido positivamente pelo público, segue a ideia de um percurso mais livre, porém com indução de trajeto, facilitando a visitação ao evento. A cenografia será recheada de reproduções de símbolos que compõem a estética do sertão e remetem ao universo do Rei do Baião.

A expectativa do volume de vendas desta edição é de R$ 36 milhões e a estimativa da coordenação do evento é que o público ultrapasse 300 mil pessoas. “Tivemos 295 mil visitantes ano passado. Como a economia do estado está indo bem, não temos motivos para apostar em números inferiores”, afirma o coordenador geral da Fenearte, Roberto Lessa. Segundo ele, no evento será possível encontrar roupas, sapatos, bolsas, bijuterias, jóias, quadros, esculturas, brinquedos, artigos de cama, mesa e banho, livros, CDs, peças de decoração e até móveis. O preço dos produtos varia de R$1 a R$ 20 mil.

Oficinas gratuitas

Já na sessão dos municípios, que fica entre os corredores 1 e 6 da Fenearte, estandes como o de Sertânia abrigam bijuterias que vão de R$ 3 a R$ 100. Um maxicolar, por exemplo, custa em torno de R$ 30 e é uma das apostas das vendedoras. “As pessoas procuram mais brincos, mas como neste ano pulseiras e colares estão mais na moda, devemos vender bem todos os itens”, aposta Margarida Galdino, uma das artesãs de Sertânia.

Além da feira propriamente dita, uma série de oficinas gratuitas será oferecida aos visitantes para proporcionar o aprendizado, a difusão de várias técnicas de artesanato tradicionais e o resgate de trabalhos manuais. O público poderá conferir os processos de criação de brinquedos populares, literatura de cordel, papel colê e cestaria. Os frequentadores também poderão participar das palestras. (Do Diário de Pernambuco)

13ª Fenearte começa nesta sexta-feira e deve gerar R$ 36 milhões em negócios

  1. Paulista recem chegado disse:

    Parece uma Capital, ou melhor é uma capital

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