Favoráveis à intervenção no Rio de Janeiro, ex-aliados FBC e Tadeu Alencar mostram visões distintas quanto a atuação dos militares

por Carlos Britto // 21 de fevereiro de 2018 às 10:02

Ex-aliados, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e o deputado federal Tadeu Alencar (PSB-PE) mostraram-se favoráveis ao decreto de intervenção federal no Rio de Janeiro. No entanto, cada qual possui uma visão distinta quanto à atuação dos militares na capital fluminense.

FBC disse que a violência deve ser “encarada de frente, sem demagogia e a partir da cooperação entre a União e os Estados”. Para ele, a decisão do governo Temer foi necessária, uma vez que ações anteriores, com o objetivo de conter a criminalidade, foram insuficientes.

O senador classificou a intervenção de corajosa, pois durante a vigência da intervenção, o governo federal terá a competência de garantir a segurança e a ordem pública no Rio de Janeiro.

Já Tadeu Alencar alertou que a medida não pode servir de justificativa para possíveis excessos e defendeu que se estabeleçam mecanismos rígidos de acompanhamento da ação da Força Militar no Rio. Tadeu diz que seu voto a favor da intervenção se justifica pelo fato do próprio governador, Luiz Fernando Pezão (MDB), ter declarado incapacidade do Estado para o enfrentamento do problema, mas que a medida tem que ser tratada com responsabilidade.

A garantia da segurança não pode ser confundida com o descumprimento das leis que protegem a cidadania, que respeitam a vida e direitos fundamentais da população”, observa. Segundo Tadeu, para que se evitem ações que não observem direitos constitucionais, tanto o Estado quanto à sociedade civil organizada devem estabelecer mecanismos de fiscalização das ações. (Fotos/assessoria divulgação)

Favoráveis à intervenção no Rio de Janeiro, ex-aliados FBC e Tadeu Alencar mostram visões distintas quanto a atuação dos militares

  1. Defensor da Liberdade disse:

    Só vi blá, blá, blá de dois estatistas que só querem aumentar o poder da união sobre os estados. Essa intervenção militar é só mais engôdo que irá torrar milhões do nosso dinheiro suado, e que não trará nenhum benefício. A questão da segurança passa por três eixos:

    1- Fim do estatuto do desarmamento: O indivíduo deve ter a plena liberdade de se defender quando ameaçado por outro, e pelo próprio estado, tal como as plantas tem seus espinhos e os animais garras e outros mecanismos de autodefesa. População armada significa quebra do monopólio do estado sobre a segurança.

    2- Fim da proibição e guerra estatal contra as drogas: maioria dos homicídios, roubos e encarceramentos tem como principal fator de ligação o tráfico de drogas. Traficantes só obtém seus grandes lucros e poder bélico por causa da proibição estatal. Com a livre concorrência os cartéis perderão boa parte de seu financiamento e terão que operar “às claras” como ocorre em qualquer comércio legalizado, além de que a polícia terá mais espaço para agir contra crimes reais como roubos, furtos e homicídios, ao invés de ficar correndo atrás de aviãozinho. Some a isso que tal proibição significa grave intromissão do estado na liberdade do indivíduo.

    3- Quebra do monopólio do estado sobre a segurança pública e justiça: Quanto maior for a descentralização, mais efetiva será a atuação dos órgãos de segurança e justiça. Ampla liberdade para o estados da união legislarem sobre questões jurídicas, fim da polícia militar, municipalização da polícia com adoção de caráter judiciário-investigativo, liberdade para a criação de agências privadas de segurança e tribunais de arbitragem privados.

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