Doença ocular rara é diagnosticada no Hospital Universitário

por Carlos Britto // 23 de abril de 2014 às 17:05

pacienteUm caso raríssimo de doença ocular, a Síndrome de Tolosa-Hunt (ou oftalmoplegia dolorosa) foi diagnosticada pela primeira vez na região. Os responsáveis pelo fato integram a equipe de clínica médica, em conjunto com a de neurologia, radiologia e cirurgia vascular do Hospital Universitártio (HU) Dr. Washington Antônio de Barros, em Petrolina.

A doença foi detectada na paciente Rejane Alves, moradora do Assentamento Água Viva, zona rural do município, que deu entrada na urgência de pronto socorro, no mês passado, com dor intensa no fundo e em volta dos olhos, além de turvação visual, paralisia do globo ocular, dormência na face e em determinadas regiões da cabeça e fechamento da pálpebra direita – sintomas típicos da Síndrome.

De acordo com o médico residente da Clínica Médica, Dr. Leandro Siqueira, os sintomas da paciente poderiam ser confundidos com várias outras doenças. “Somente depois de um estudo minucioso, e com a experiência de bons profissionais, foi possível obter um diagnóstico preciso e definir a terapêutica específica para a recuperação da paciente”, explica Siqueira.

O tratamento de Rejane é realizado com corticosteróides, para reduzir a inflamação na região afetada e o desaparecimento dos sintomas. A Síndrome de Tolosa-Hunt atinge igualmente homens e mulheres, sendo mais comum entre pessoas dos 40 aos 60 anos de idade. Dados estatísticos sobre diagnósticos realizados no mundo inteiro revelam que a incidência é de um caso para cada um milhão de pessoas por ano. A doença pode desaparecer espontaneamente em até 60% dos casos, mas pode ter um curso mais agressivo e levar o paciente à cegueira e dor intensa, se não diagnosticada e tratada o mais rápido possível. (Fonte/foto: Ascom HU)

Doença ocular rara é diagnosticada no Hospital Universitário

  1. Suely Santos disse:

    Em 2009 fui diagnosticada com a Síndrome de Tolosa Hunt. Moro em Salvador e os médicos pensaram ser um tumor benigno. Fui orientada a ir a SP para fazer cirurgia. Felizmente encontrei em SP um neurologista que já conhecia esta Síndrome e prescreveu Meticorten (prednisona), com 60mg diários e duas doses venosas. Na época perdi totalmente a mobilidade do olho direito. Após tratamento com corticóide fiquei bem, mas este anos voltei a apresentar os mesmos sintomas. Estou novamente tomando Merticoten e busco pessoas com o mesmo problema que queiram trocar informações e experiências.

    1. Francine disse:

      Oi Suely….aconteceu o mesmo com minha mae. Qual o nome do médico q voce fez tratamento em SP? A doença dela tambem voltou.

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