Dilma diz em pronunciamento que “Não haverá golpe” e que jamais renunciará

por Carlos Britto // 23 de março de 2016 às 07:00

db8ae054285afa8150ed613f814ff231No mais duro discurso desde que a Câmara aceitou o pedido de impeachment, a presidente Dilma Rousseff lançou nesta terça-feira (22), uma espécie de “campanha da legalidade” para evitar o afastamento, chamado diversas vezes de “golpe”, e disse mais de uma vez que “jamais renunciará sob qualquer hipótese”.

O pronunciamento foi feito no Palácio do Planalto, após encontro da presidente com juristas que foram a Brasília manifestar apoio à petista e rechaçar tentativas de interrupção do atual mandato “Eu preferia não viver esse momento, mas me sobra energia e disposição. Jamais imaginei gastar forças para unir a sociedade em torno de uma campanha pela legalidade“, afirmou Dilma.

A presidente relembrou seu apreço pelo ex-governador Leonel Brizola, em uma comparação direta do atual momento com a campanha conduzida pelo político gaúcho para que o então vice-presidente João Goulart pudesse assumir o mandato presidencial em 1961, após a renúncia de Jânio Quadros, situação que desagradava aos militares da época. “Não cabem meias palavras: o que está em curso é um golpe contra a democracia.”

A presidente afirmou mais de uma vez que não cometeu nenhum crime de responsabilidade, hipótese prevista na Constituição para que um presidente seja afastado do cargo. Para Dilma, “os que pedem a renúncia mostram fragilidade de convicção sobre o processo de impeachment”.

Antes do discurso de Dilma, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, disse que o governo vai entrar com ações no Supremo Tribunal Federal para questionar o processo de impeachment em curso na Câmara. A medida foi anunciada após a reunião com juristas.

Ao encerrar o discurso, Dilma afirmou querer “tolerância, diálogo e paz” e concluiu usando o bordão criado pelos aliados do governo: “Não vai ter golpe”. (O Estadão Conteúdo)

Dilma diz em pronunciamento que “Não haverá golpe” e que jamais renunciará

  1. Luiza Silva dos Santos disse:

    Não haverá necessidade V, Dilma sofrerá verdadeiro impeachment e os seus companheiros e aliados todos, mas todos, sairão, chega de roubalheira e propinagem.

  2. Jose Francisco da Silva disse:

    os desencontros sede lugar aos entendimentos;se cada poder; fizera quilo lhe cabe;; o brasil encontrará o caminho que todos desejam; vamos pedir a Deus que nos ajudem

  3. Maria do Socorro - a legítima disse:

    Vai morrer dizendo isso. Mas seus dias estão chegando. Golpe é a roubalheira do PT.

  4. J. Souto disse:

    Escravo da TV! Tente respirar de vez em quando!
    Escravo da TV! Pense pelo menos mais uma vez!!
    Acorde para a vida, desligue a TV!
    Esqueça seus heróis! Olhe para você!!
    Hipnotizado, frio e indiferente,
    a toda violência que está na sua frente!
    Estupidez. Seu mundo é irreal!
    Na tela da TV: verdade ou não.
    Mundo capitalista ela criou.
    Mais um comercial…
    A-L-I-E-N-A-Ç-Ã-O!!!!!
    (Escravo da TV – Ratos de Porão)

  5. Gilberto Santos Souza disse:

    Ela deveria repensar seu posicionamento e renunciar sim, porque seu governo não funciona e está atrapalhando a vida de milhões de brasileiros. Se estivesse no lugar dela, renunciaria se estivesse prejudicando uma, que dirá milhões de pessoas!

  6. Gilberto Santos Souza disse:

    Moderação é o que deveriam está cobrando da Dilma quando diz que não renunciará em hipótese alguma.

  7. Gilberto Santos Souza disse:

    Golpe é ir para a campanha, mentir para todos os brasileiros para ganhar a eleição sem ter projeto de país e sim de poder pelo poder sem nada mais para oferecer. Tem que sair sim e já, queira ela sim ou não. O querer a ser considerado é aquele que procede do povo e o povo a querem fora de lá. Então fora Dilma!

  8. Gilberto Santos Souza disse:

    Golpe é se prevalecer da mentira para conquistar o poder; golpe é tirar e roubar o direito dos trabalhadores é não ter projetos para o avanço do país e achar que todo mundo precisa ficar vendo ela apenas ocupando a cadeira de presidente sem ter o que oferecer.

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