Danilo Cabral e os números da economia pernambucana que chegam tarde

por Carlos Britto // 29 de setembro de 2022 às 16:46

Se os efeitos positivos da economia brasileira podem estar chegando um pouco tarde para o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, conseguir dar uma guinada na sua campanha, o mesmo também acontece em Pernambuco. Pelo menos é o que mostram os mais recentes dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

Pelo levantamento, Pernambuco gerou um saldo de 15.119 empregos formais em agosto de 2022 – uma variação relativa de 6,07%, o que deixou o Estado entre os cinco melhores resultados do País na admissão de trabalhadores e trabalhadoras.

O Novo Caged também aponta Pernambuco em segundo lugar no ranking da região Nordeste, depois da Bahia (que tem uma população com cerca de 6 milhões de habitantes a mais).

O resultado de agosto representa 6.055 postos de empregos a mais quando comparado ao mês de julho passado. Já no acumulado do ano, Pernambuco teve um saldo positivo de 31.207 vínculos celetistas. Ficou entre os que mais criaram empregos (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco).

Desgastado em sua gestão, o governador Paulo Câmara (PSB) foi estrategicamente ‘escondido’ durante a campanha do candidato a seu sucessor, Danilo Cabral (PSB). Os números seriam uma boa turbinada para tentar fazer Danilo chegar ao segundo turno. O problema é que faltam apenas três dias para as eleições.

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