A General Motors (GM), segunda maior montadora de veículos do mundo, já admite entrar em concordata. Auditores da GM colocam em dúvida a viabilidade da companhia, e as ações da montadora recuaram 15% no pregão da bolsa de Nova York.
Também ontem, e pela primeira vez, as ações do Citigroup chegaram a ser negociadas abaixo de US$ 1. Em seu relatório anual, a empresa de auditoria Deloitte & Touche, que supervisiona as contas da GM, disse haver “dúvidas substanciais” sobre a sustentabilidade da companhia.
A expectativa é que a GM entre em concordata nos próximos dias, recebendo paralelamente ajuda estatal de US$ 30 bilhões para que possa ser reestruturada. Em 2008, a GM teve prejuízo de quase US$ 31 bilhões. Suas vendas caem desde setembro. No ano passado, foi ultrapassada pela Toyota como a maior montadora do mundo. Em fevereiro, a empresa teve queda de 53% nas vendas nos EUA.
Caso a empresa não opte pela concordata, bancos e demais credores poderão começar a requerer de volta recursos (ou garantias) emprestados à montadora