Inconformada com a morte de seu pai de 74 anos, a comunitária Marlene Barbosa decidiu denunciar o que considera uma negligência por parte da equipe médica da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada (UPAE) de Petrolina.
Segundo Marlene, o episódio traumático teria ocorrido no último dia 24 de julho, quando seu pai, Valério Dias, passou mal e foi levado pela família até a UPAE, onde uma médica teria medicado o paciente e o liberado logo em seguida.
“Meu pai adoeceu, passou muito mal, e eu liguei para o Samu, Corpo de Bombeiros e ninguém veio. Aí nós mesmos (da família) levamos ele para a UPAE e ele foi consultado, medicado e liberado. A médica disse que ele podia ir para casa, mas ele chorou pedindo ajuda a ela, dizendo que estava com muita dor. Mesmo assim voltamos com ele para casa”, explicou.
Segundo Marlene, apesar da medicação as dores de seu pai continuaram intensas. Foi então que a família decidiu retornar à UPAE. Segundo a comunitária, ao chegar à unidade pela segunda vez, a equipe teria negado atendimento a seu pai.
“Depois que ele foi medicado, voltamos para casa e a dor não passava. Aí voltamos para a UPAE e lá o médico disse que não tinha atendimento para ele, mandou a gente levá-lo para o Hospital Universitário. Aí ele entrou em coma e morreu. Estou revoltada porque tem muitas pessoas que entregam seus familiares nos hospitais e recebe só a notícia de que está morto”, lamentou a filha.
A comunitária explicou que seu pai faleceu três horas após a família iniciar a peregrinação por atendimento nas unidades de saúde de Petrolina. Nossa equipe procurou a assessoria de comunicação da UPAE para esclarecer as denúncias de Marlene. Estamos aguardando um retorno.
estive nessa mesma unidade no mes de julho e minha esposa foi regeitada por uma medica fui obrigado a procurar atendimento particular
Tem que colocar o nome do medico negligente,pois quando alguem chegar la e for ele ou ela no atendimento a pessoa ja fica em alerta!